A disputa entre PSB e PT teve início em 2012, o então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), resolveu lançar Geraldo Júlio para enfrentar Humberto Costa na disputa pela Prefeitura do Recife. A ofensiva de Campos contra Humberto impediu que a cúpula do PT abandonasse o correligionário, isso acendeu a luz amarela do comandante Lula e naquele ano ele disse: “Vamos ficar de olho em Eduardo, esse menino está se preparando para outros voos”.
Luiz Inácio Lula da Silva não estava errado, Eduardo Campos tinha outras pretensões. Quem levou à sério a orientação de Lula foi a então presidente Dilma Rousseff, que mandou funcionários da ABIN espionarem o então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos. A denúncia foi feita pelo presidente nacional do PSB, afirmando que o ex-governador sofreu perseguição e ameaças. Ele ainda acusou integrantes do PT, de agirem contra o pernambucano.
No ano de 2014, Eduardo Campos (PSB) renuncia o Governo de Pernambuco, deu início a campanha para chegar à Presidência da República. Eduardo era uma ameaça clara a reeleição de Dilma Rousseff (PT), o jovem político pernambucano morreu em 13 de agosto de 2014 vítima de um trágico e inexplicável acidente aéreo. Eduardo já estava certo com Aécio Neves (PSDB), quem chegasse ao 2º turno se juntaria contra o PT. Marina foi a candidata do PSB, e o partido manteve o acordado por Campos.
O mais curioso após as denúncias do presidente Carlos Siqueira é o silêncio coletivo, parece que tudo o que foi dito não tem a menor importância para o Brasil. Porque a então presidente Dilma usou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para monitorar o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos?
A Dilma, o Lula, os ministros do STF, o pessoal da Abin, a Policia Federal e o prefeito do Recife João Campos, poderiam ao menos se pronunciar a cerca dessa tão grave denúncia de Carlos Siqueira.