Em ato na Paulista, Bolsonaro se defende de acusações e pede apoio para eleger 50% do Congresso

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde deste domingo (29), para um ato organizado pelo pastor Silas Malafaia. O lema da manifestação foi “Justiça Já”.

Durante discurso, o ex-presidente lamentou a derrota em 2022 e voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF). Ao final, se defendeu de acusações de tentativa de golpe, falou sobre as eleições de 2026 e disse que é processado por “fumaça de golpe”. Segundo ele, com apoio no Congresso, “mudaria o destino do Brasil”, mesmo sem ser presidente.

O ato, que reuniu cerca de 12 mil pessoas, começou por volta das 14h perto do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Além de Bolsonaro, estiveram na manifestação:

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais;
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro;
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina;
Marcos Rogério (PL), senador por Rondônia;
Flávio Bolsonaro (PL), senador pelo Rio de Janeiro;
Magno Malta (PL), senador pelo Espírito Santo;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Também participaram os deputados Marco Feliciano (PL), André do Prado (PL), Bia Kicis (PL), Gustavo Gayer (PL), além do vice-prefeito de São Paulo, PM Coronel Ricardo Mello Araújo (PL).

O ex-presidente lamentou a derrota nas eleições de 2022 e mirou nas eleições de 2026. Segundo ele, “a mão pesada do STF fez-se valer na balança”. “Me acusaram de tudo, de genocida, de misógino, de não gostar de negro.”

Ele afirmou que o resultado foi triste porque tinha apoio de milhões de pessoas no país, incluindo o agro, caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Lendo o discurso em um pedaço de papel, Bolsonaro ressaltou ainda que fez uma transição de governo pacífica, elogiada pelo atual vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Se fosse uma tentativa de golpe, vocês não estavam aqui. Queremos justiça, pacificação, o bem do nosso país”, discursou. “Se vocês me derem 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Nem preciso ser presidente. Faremos isso por vocês.”

No final do discurso, antes de agradecer os apoiadores presentes no ato, Bolsonaro disse que é processado por “uma fumaça de golpe”.

“Me processam, mas não por corrupção, por desviar recurso da Petrobras, por ter assaltado fundo de pensão do Banco do Brasil ou nos Correios, não me processam por ter achado dinheiro no apartamento meu, ou um sítio em algum lugar. Me processam por uma fumaça de golpe”, afirmou.

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