Nos tempos de Juscelino Kubitschek e até no período do Regime Militar, se ouvia falar em nova política, esse modelo projetou muitos nomes no cenário da política nacional. Em Pernambuco não foi diferente e muitos pegaram carona nesse modelo sempre atual, em pleno Regime Militar surgiram nomes a exemplo de Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos, Cristina Tavares, Roberto Magalhães, José Múcio Monteiro e Inocêncio Oliveira.
Um recado novo surgiu na eleição de 1982, apadrinhado pelo então Senador Nilo Coelho, Petrolina deu um recado novo, na voz e ações de Fernando Bezerra Coelho. Se apresentando para o Sertão e Pernambuco como um recado novo, Fernando Bezerra Coelho foi eleito deputado estadual. 4 anos depois foi eleito para o primeiro mandato de deputado federal e reeleito em 1990, chegando ao primeiro mandato de prefeito de sua cidade em 1992.
40 anos de vida pública de Fernando Bezerra Coelho iniciado em 1982 com o mandato de deputado estadual até o de Senador da República encerrado em 2023, mostra que esse recado novo apresentado na eleição de 1982 não se perdeu na velhice do tempo. Independentemente de posicionamento político, por onde você passar em todo Estado de Pernambuco, é possível visualizar ações com a assinatura de Fernando Bezerra Coelho, de acordo com cada cargo exercido.
Eduardo Campos ganhou projeção na política nacional e especialmente na estadual, com sua passagem pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O recado inovador ganhou destaque na eleição de 2006, somados aos recados de Inocêncio Oliveira em 1974 e de Fernando Bezerra Coelho em 1982, a conta fechou e Eduardo se tornou governador de Pernambuco. Em 2014 Eduardo deixou um recado para todos: “Não vamos desistir do Brasil”.
Infelizmente em tempos atuais muitos se apresentam fantasiados da nova política, no exercício da função prova que suas ações são mais antigas do que muitos desses personagens acima mencionados. Enquanto isso os brasileiros vivem a esperança de um dia experimentar o novo, mesmo diante de uma realidade nua e crua, que é o novo cada vez mais velho. Novo só mesmo as caras, porque as práticas continuam velhas.