Acompanhante diz que profissional ‘agiu com frieza e desprezo’ durante atendimento médico no Hospital de Orocó

Uma internauta da cidade de Orocó, entrou em contato com nossa redação para relatar que viveu o que ela tratou como desumano, o atendimento recebido com sua tia no Hospital Municipal Eulina de Novaes Bione, que estava precisando de atendimento médico. Ela disse que: “a médica responsável pela consulta agiu com frieza e desprezo. Usou palavras duras, frias e humilhantes, ignorando completamente o contexto e o sofrimento que estavam diante dela.”

Em contato com o Secretário de Saúde, Dr. Tiago e com a Direção do Hospital, ambos informaram que uma Nota de Esclareimento será enviada ao Blog do Didi Galvão.

Confira o relato da acompanhante:

“Nota de Repúdio – Em nome do respeito e da dignidade humana

Venho, com profundo pesar e indignação, relatar uma situação de extremo descaso, desrespeito e negligência vivida em um ambiente que deveria representar acolhimento, cuidado e humanidade: uma unidade de saúde. Hospital Municipal Eulina de Novaes Bione.

Na última sexta-feira, 6 de junho, acompanhei minha tia uma idosa debilitada em uma consulta médica, mesmo enfrentando meus próprios desafios de saúde — convivo com crises de ansiedade e convulsões. Eu estava fragilizada, física e emocionalmente, mas me mantinha firme pelo bem daquela senhora que tanto precisava de apoio.

Infelizmente, a médica responsável pela consulta agiu com frieza e desprezo. Usou palavras duras, frias e humilhantes, ignorando completamente o contexto e o sofrimento que estavam diante dela. Não houve empatia, não houve escuta, não houve o mínimo de humanidade.

Como se isso não bastasse, parte da equipe presente reagiu à situação com piadas e deboches. A dor virou motivo de riso. O sofrimento alheio foi tratado como entretenimento. Esse comportamento não só agravou meu estado emocional, como desencadeou uma grave crise convulsiva — precisei ser socorrida ali mesmo.

Este não é apenas um relato. É um grito. Um apelo por respeito. Por dignidade. Por empatia.

A saúde não é apenas um diagnóstico ou um procedimento técnico. É, antes de tudo, um ato de humanidade. O que vivi foi desumano, doloroso e inaceitável. Nenhum paciente deveria passar por isso. Nenhum ser humano merece ser tratado com descaso quando mais precisa de acolhimento.

Que esta nota sirva de reflexão e de alerta. O sofrimento alheio não é brincadeira. E quem veste um jaleco carrega a responsabilidade de cuidar — não de julgar ou ferir ainda mais.

Exijo respeito. Exijo responsabilidade. E, acima de tudo, exijo humanidade.”

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