ARARIPINA
Petrolina Turismo




Adoção, fé e parto natural: a história que transformou a vida de uma mãe em Petrolina

“No Centro de Parto Normal, fui acolhida para dar à vida ao milagre que meus filhos oraram”, afirma paciente da unidade

A história de Rosa Carneiro é daquelas que nos lembram que a maternidade não nasce só com uma gravidez, ela nasce no coração, na espera, na fé e no improvável. A psicóloga e missionária da Comunidade Católica Boa Nova vive com o marido há 10 anos, mas há seis os dois receberam um diagnóstico que mudou o rumo dos planos da maternidade, a infertilidade do casal. Mas a vontade de formar uma família permanecia intacta, as mudanças foram no caminho até que os filhos pudessem chegar.

“A adoção uniria histórias. Crianças precisavam de pais e nós precisávamos de filhos”, conta Rosa com a serenidade de quem já entendeu que o amor encontra seus próprios meios. O casal se inscreveu no cadastro nacional de adoção, abrindo o coração para acolher até quatro crianças, que poderiam ser irmãos e ter idade de até 11 anos. Dois meses depois, a resposta chegou: três irmãos com 10, 7 e 3 anos vinham juntos para preencher a casa e a vida da família.

O amor também cresce com oração. Desde o início Rosa fez questão de conversar com os filhos sobre o motivo pelo qual não engravidava. As crianças escutavam, compreendiam e começaram a rezar. Todas as noites, com pequenos gestos cheios de fé, eles beijavam a barriga da mãe e pediam a Deus que um dia ela tivesse um bebê. “Eles diziam com convicção: ‘Mamãe, você vai engravidar’. E eu deixava que aquela esperança deles criasse raiz dentro de mim também”, explicou.

Três anos se passaram e um dia veio a notícia que todos desejavam, a gravidez de Rosa. “Ali eu entendi. Deus sabia que nossa família ainda não estava completa. A gravidez foi resposta, foi milagre, foi bênção. Na oração dos meus filhos, nasceu o meu milagre”, destacou.

Quando o sonho encontra o lugar certo, ele acolhe, cuida e faz bem, e foi assim com a chegada do bebê na família. Rosa decidiu realizar um desejo antigo, viver um parto natural e humanizado. Em Petrolina, ela conheceu o Centro de Parto Normal (CPN), uma estrutura pensada para acolher mulheres com respeito e sensibilidade. Ao lado do marido, ela passou a ser acompanhada pela equipe da unidade no terceiro trimestre da gestação. “Desde o começo, eu disse que queria um parto natural. Não só pelos benefícios para o bebê e para o corpo da mulher, mas porque era um desejo meu, profundo. E eu fui ouvida, foi uma experiência transformadora. Ter meu bebê nos braços foi como renascer”.

Com uma casa cheia de amor, hoje, Rosa fala da maternidade com a certeza de quem viveu tudo: espera, dúvida, fé, adoção, gravidez, parto. Para ela, ser mãe é mais do que gerar. É cuidar, acolher, doar-se, e também se reencontrar. “Maternidade é abrigo. Sempre quis uma casa cheia, com risos, choros, bagunça e histórias. Para mim, filhos simbolizam multiplicação, mesa partilhada, presença. Eu e meu esposo fomos salvos pela maternidade. Primeiro pela adoção, depois pela gestação. Ela nos tirou de uma vida fechada em nós mesmos”, concluiu.

Verifique também

Policiais militares da 2ª CIPM conduzem indivíduo à DPC local por celular queixado

Policiais Militares da 2ª CIPM GT OPERAÇÕES/ROCAM, quando em ronda pela Avenida Governador Nilo Coelho, …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

planetsorare.com/pt/ bonus de cassino online