Raquel Lyra acertou em prestigiar aliados do Sertão; resta saber se os escolhidos vão corresponder politicamente

Já se tornou praxe governadores prestigiarem aliados que deixaram cargos seja lá por qual motivo, com a governadora Raquel Lyra não está sendo diferente, embora a oposição tenha se esperneado. Tentou transformar o ato em algo de outro mundo, mesmo tendo feito algo parecido há pouco tempo, quando esteve à frente do Governo do Estado. O problema é que os nomes escolhidos por Raquel não vão surtir nenhum efeito político, nenhum deles tem qualquer linha de diálogo com os atuais prefeitos da região.

Raquel colocou dois nomes do Sertão do São Francisco, Vilmar Cappellaro, ex-prefeito de Lagoa Grande e Lucinha Mota, ex-vereadora de Petrolina, que não possuem nenhuma aproximação com as atuais lideranças da região; no Sertão Central o nome é de Edilton Carvalho, que foi vice-prefeito de Salgueiro, a esse falta habilidade política para somar em favor do time da governadora; enquanto o escolhido do Sertão do Araripe tem como principal preocupação sua campanha de deputado federal e de sua esposa para estadual.

Por essa razão alguns prefeitos do Sertão do Estado comentaram sobre essa situação, esperam gestos por parte da governadora e mais acesso aos órgãos do governo. Alguns deles ao serem ouvidos pelo Blog do Didi Galvão disseram que a governadora acertou em abrir espaços no governo para aliados, a preocupação de todos é quanto às atribuições de cada um dos nomeados assessores especiais, e se de fato representam o governo. Até que ponto eles falam em nome do governo, ou serão apenas uma peça de latão.

Logo no início do governo de Raquel Lyra, ela tinha Lucinha como secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Guilherme Coelho como assessor especial, nenhum deles deu nenhuma contribuição para um bom relacionamento de lideranças política do Sertão com a governadora Raquel Lyra. Raquel ainda fez outras nomeações, que também não serviram de nada politicamente. A impopularidade do governo é por consequência desses erros, embora a governadora ainda tenha muito caminho para andar.

Nos tempos de Eduardo Campos, de João Lyra Neto e Paulo Câmara, bastava se ouvir falar que tinha fumaça no ar que logo alguma coisa era feita e ficava apenas na fumaça. Muitos possíveis adversários de Eduardo Campos na reeleição ou de Paulo Câmara nas duas disputas, foram chamados para conversas no Palácio do Campo das Princesas e rapidinho já eram aliados. Quem não lembra que o PT andou punindo um monte de companheiros, que preferiram serem amigos do Rei e agora pode ser da Rainha.

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