O 3ª governo Lula está próximo de completar 2 anos, até então não há entregas ao País que possa garantir uma marca. O máximo realizado nesses quase dois anos de gestão foi o anuncio do programa de apoio a estudantes o ‘pé de meia’, que segundo o ex-senador e ex-ministro da educação do 1º governo Lula, Cristovam Buarque, a ideia foi sua e copiada pelo atual ministro da educação Camilo Santana.
O Brasil vive momento de incerteza por conta de rumores de cortes no orçamento, o que caracteriza dificuldades na economia e consequentemente rombo em algum setor do serviço público. Todas as atenções da população brasileira estão voltadas para os próximos passos do presidente Lula, tendo em vista que ele irá conversar com os lideres do Congresso Nacional para debater sobre o tema e explicar melhor o pacote.
O Brasil já viveu momentos de dificuldades na área econômica, após o processo de redemocratização do País.
No governo do presidente José Sarney houve troca de moeda de cruzeiro para cruzado, congelamento de preços e inflação altíssima. Outra medida nada popular foi na época do presidente Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito após o regime militar. Quando houve fiscalização de preços dos produtos e confisco da caderneta de poupança, confiscando algo em torno de 30% de todo produto interno bruto.
As coisas começaram a tomar rumo de confiança no governo do presidente Itamar Franco, quando foi implantado o plano real que por sinal tanto Lula quanto o PT foram contra. Daí para cá o Brasil vem experimentando estabilidade na economia, com inflação controlada e resgate da confiança internacional. Daí a importância de colocar para o povo as medidas a serem adotadas, para que não sejam pegos de surpresa.
A medida anunciada pelo governo federal de cortar carros pipa para os Nordestinos é assustador, uma vez que muitas famílias que moram em áreas de rurais necessitam desse apoio do poder público para matar sua sede. Se o governo corta gastos em áreas tão essenciais como abastecimento de agua, nos leva a crer que o tamanho da crise é bem maior que possamos imaginar. Daí a inevitável pergunta: qual o tamanho da crise?