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Projeto garante educação inclusiva e promove aprendizagem de jovens

A educação de um jovem estudante é cada vez mais desafiadora, principalmente, quando existe um desconhecimento e preconceito sobre os temas influenciadores do modo como se comporta e pensa. Diariamente, educadores, neurocientistas e pesquisadores estudam as salas de aula para elaborar processos de adequação de métodos e capacitação profissional para lidar com a nova realidade escolar e promover uma educação inclusiva.

O ensino inclusivo é um modelo baseado em uma formação completa, isenta de preconceitos, propiciando acesso a todos os alunos e aprendizado igualitário, independentemente das características, habilidades ou diferenças entre eles. A Pós Doutora em Educação, Mestre em Educação e Psicologia, Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Especialista em Direito Educacional, Monique Beltrão, desenvolveu protocolos para a rede pública de Vila Velha, no Espírito Santo, visando uma educação inclusiva para centenas de alunos.

O ensino inclusivo é um modelo baseado em uma formação completa, livre de preconceitos para todos os alunos aprenderem de maneira igual, independentemente de suas características, habilidades ou diferenças. Contudo, apesar de essencial, ainda é um problema a ser solucionado em grande parte do país, pois requer compreensão de pais, responsáveis e a capacitação de professores.

O material desenvolvido por Monique ajusta as funções em sala de aula com o trabalho do professor, usando didática específica para cada tipo de comorbidade e especificidades, em busca da equidade, considerando aspectos familiares, culturais, neurológicos e biológicos. 

Os educadores terão a capacidade de intervirem e interferirem de maneira positiva para o crescimento e desenvolvimento intelectual, com a criação de metas que podem ser ajustadas e garantam a evolução individual.

Os protocolos focam, principalmente, em estudantes laudados com transtornos que não se encaixam na finalidade da educação especial, ou seja, que contam com um professor de apoio, como em casos de autismo nível 3, mas requerem ajustes educacionais, um direito previsto em lei.

A mudança prevê que a dislexia, discalculia, dislalia, transtorno de déficit de atenção com ou sem hiperatividade, transtornos de aprendizagem, transtorno opositor esquizofrenia, desajustes comportamentais, temperamentos, serão algumas das condições trabalhadas, com didáticas próprias para adequar as capacidades de aprendizagem.

A inclusão na educação é essencial, e será um dos destaques no maior evento internacional de educação no Brasil, o Brain Connection, que chega à sua 9ª edição durante os dias 29 de outubro a 1° de novembro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. Uma versão estendida ocorre online, no dia 10. Monique apresentará os estudos e protocolos em palestra no evento.

O Brain Connection é um evento científico educacional com foco na inclusão, através da igualdade, solidariedade e equidade, pensado para todos os profissionais da área da educação e saúde, junto de pais e responsáveis. Com diversas palestras e apresentações de especialistas nacionais e internacionais, o intuito do congresso é melhorar a qualidade da educação nacional, provendo melhores formas de garantir a aprendizagem. Mais informações, como a programação e inscrições, estão disponíveis no site brainconnection.com.br. 

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