Por: @ofabioflores
Isso mesmo que você leu. Célia Regina, 65 anos, dedicou sua vida à educação, mas foi brutalmente atacada por familiares de um aluno depois de fazer algo simples: cobrar um exercício escolar. Antes disso, já havia levado um tapa no rosto dentro da sala de aula. Como se não bastasse, foi perseguida até a porta de casa, arrancaram seus cabelos, deixaram seu corpo coberto de hematomas. Uma professora espancada por ensinar!
A agressão brutal sofrida pela professora Célia Regina, de 65 anos, após cobrar a entrega de um exercício escolar, não é um caso isolado — é um sintoma grave de uma sociedade que perdeu a noção do que realmente importa. O caso aconteceu no bairro Resgate, em Salvador, na Bahia.
Pais e responsáveis não podem agir como advogados de defesa para cada erro dos filhos – precisam ser parceiros da escola na construção de cidadãos íntegros. Sem essa parceria, o que estamos criando? Jovens preparados para a vida ou indivíduos que acreditam que a violência é resposta para qualquer frustração?
Se um professor não pode ensinar em paz, que tipo de sociedade estamos construindo?
A escola não pode ser refém do medo. Quem agride um professor não está apenas cometendo um crime, está minando o próprio futuro. Se queremos um país melhor, é preciso restaurar o respeito por quem dedica a vida a ensinar. E isso começa agora, com punições exemplares para os agressores e um compromisso real com a valorização da educação.
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