Levando em consideração que o Governo do Estado de Pernambuco seja disputado em 2026 por Raquel Lyra (PSD) e João Campos (PSB), é possível chegar à conclusão que as chapas majoritárias já estariam formadas. Raquel conta em seu favor um ótimo atrativo, a máquina governamental em si ajuda e muito numa campanha eleitoral.
A governadora tem ao seu lado vários prefeitos de todas as regiões do Estado e o PP de Eduardo da Fonte, um pedaço do União Brasil com Mendonça Filho e outro pedaço do MDB com Fernando Dueire. João Campos conta com os outros pedaços do União e do MDB, com ele Miguel Coelho e Fernando Filho e ainda Raul Henry (MDB).
João está mais próximo de fechar sua chapa majoritária, ele aguarda apenas as definições do MDB em Pernambuco e do União Brasil nacional. MDB de Pernambuco define em maio quem vai ficar com o comando da sigla, na briga o atual presidente Raul Henry e o senador Fernando Dueire. Raul está com João, já Dueire está com Raquel.
Quem está fora de uma majoritária em 2026 é a ex-deputada Marília Arraes (SD), ela deve tentar seu retorno a Câmara Federal. Marília trabalhava a ideia de fazer parte da majoritária liderada por João, sendo candidata a uma das vagas para o Senado Federal. Marília deve ser candidata a Deputada Federal, com isso sua irmã Maria disputaria uma vaga na Alepe.
O que se comenta nos bastidores da política pernambucana é que João está um pouco mais confortável para construir sua majoritária, levando em consideração que o PT seja aliado, uma das vagas para o Senado seria da legenda. A outra deve ficar com quem tem mais força no interior e partidária, aí o outro nome com força é o de Miguel Coelho.
O jogo político só está começando, ainda tem toda uma partida pela frente. Apenas três governadores foram eleitos com dois senadores aliados, Miguel Arraes com Mansueto de Lavor e Antônio Farias em 1986; Jarbas Vasconcelos com Marco Maciel e Sergio Guerra em 2002 e Eduardo Campos com Humberto Costa e Armando Monteiro em 2010.