PETROLINA




Petrolina sedia primeira edição do Congresso Internacional Nordestino de Recursos Inovadores Para a Primeira Infância – Criar

Nos dias 23 e 24 de maio, Petrolina, no Sertão de Pernambuco, vai sediar o 1º Congresso Internacional Nordestino de Recursos Inovadores Para a Primeira Infância – o Criar. O evento busca trazer ao Nordeste conhecimentos sobre práticas inovadoras na educação e um novo olhar sobre a primeira infância, destacando a importância de celebrar as raízes e preservar a identidade cultural.

O congresso vai reunir cerca de 200 pessoas, presencialmente, na Chácara Vereda do Rio, às margens do Rio São Francisco, em Petrolina. Participantes do Vale do São Francisco e de todo território nacional, vão dialogar sobre suas práticas e vivências e ter acesso a conhecimentos em um espaço com escuta e afeto. Com vagas esgotadas no presencial é possível participar do congresso online ao vivo, a inscrição ainda pode ser realizada pelo site www.congressocriar.com.br.

O Criar surgiu a partir da conexão entre a petrolinense e CEO do Grupo Quintal, Amanda Moura, com a pedagoga carioca e consultora em Educação, Daniela Mello.

“Em uma das minhas viagens para fora do Brasil, para fazer pesquisa sobre a primeira infância, eu conheci a Daniela Mello, que trabalha há mais de 35 anos com a Educação Infantil. E eu sempre falava para ela do quanto o Nordeste precisava de formações, como as que eu buscava fora. Pensando nisso, a gente resolveu planejar o Criar. A nossa ideia é que os educadores não apenas conheçam as práticas inovadoras, mas também reconheçam a sua potência e o que elas tem em volta”, destacou Moura.

Esta primeira edição do congresso vai se dedicar ao tema “A Cultura do Ateliê no Chão da Escola Brasileira”. A pedagoga Daniela Mello defende que quando se trata de educação infantil é na escola que podem ser encontrados caminhos para resolver os dilemas atuais.

“A gente entende que no século XXI, existem competências que são essenciais, porque a gente está educando as crianças para um futuro que muda com muita velocidade, e que a gente não sabe qual vai ser. Para isso, existem competências que precisam ser desenvolvidas ao longo da vida. Mas, além das competências, precisamos oportunizar que as crianças conheçam muito bem quem elas são e como esse mundo funciona”, esclareceu Mello.

Serão promovidas diversas palestras com nomes nacionais e internacionais, como o colombiano Juan Carlos Melo, que é artista visual, consultor pedagógico e especialista em inovação educacional; o pesquisador nas áreas de cultura e produção simbólica, antropologia do imaginário e filosofias da imaginação, Gandhy Piorsh; o artista e pesquisador de elementos tintoriais brasileiros, Jhon Bermond; a pedagoga e psicóloga, Be Olival.

A programação abrange ainda a partilha sobre a experiência do Ateliê da Caatinga – do Grupo Quintal e apresentação do percurso documental do livro Dicomê, de Amanda Moura, que fala do percurso das crianças do grupo Quintal a partir da linguagem da comida. Também estão previstos momentos de apreciação estética e stands de livrarias, Cemafauna, Nema, artesãs do Vale do São Francisco e distribuidora Florescer com móveis e brinquedos voltados às infâncias.

Serviço: Congresso CRIAR
Quando? 23 e 24 de maio
Onde? Chácara Vereda do Rio em Petrolina (PE)
Vagas presenciais esgotadas.
Vagas online disponíveis – www.congressocriar.com.br.

Programação Congresso CRIAR – Internacional Nordestino:

Sexta 23/05/25
16h30 – 18h: Credenciamento, CoffeBreak;
18h – 18h30: Apreciação estética, Grupo Regional;
18h30 – 19h: Abertura Congresso Criar,
19h às 20h30: Gandhy Piorski

Os Mestres do Brinquedo Nordestino e os sonhos do Tempo
Resumo: A tradição do brinquedo popular e seus mestres tem uma
concepção de infância inerente às suas criações. Há uma noção profunda de
tempo e relação com o espaço e o meio cultural nos sensos da brincadeira e
do brinquedo. Uma pedagogia desconhecida mora nas formas de brincar
oriundas do povo que desirmanava toda sua formulação estética e lúdica do
trabalho com a natureza, nos plantios, nas colheitas, na lida com as águas,
com os frutos do mar, as estrelas e suas indicações de navegar. O brinquedo
popular traz sínteses das concepções de mundo das muitas tradições do
interior do Nordeste Brasileiro. Observaremos tais traços e apontaremos
possibilidades pedagógicas para que crianças e professores acessem tais
conteúdos.

20h30 – 21h30: Lançamento do livro Dicomê com happy hour e música ao vivo;

Sábado 24/05/25

8h15 – 9h15: Coffeebreak com apreciação de espaços planejados, ateliês, livros e
materiais;

9h30: Apreciação Estética

9h30 – 11h: Bê Olival – Educação com chão e céu: resgatar nossa história para
criar nosso futuro.

Nossa história como espécie é marcada pela relação profunda com o mundo
natural. Nossa ancestralidade está baseada no modo de vida caçador-coletor,
fomos moldados pela interação com a terra, pelas ferramentas que criamos e
pelos saberes transmitidos ao longo das gerações. Essa carga ancestral ainda vive
em nós, mas, não é olhada com a devida importância na escola.
Nesta conversa, vamos refletir sobre como resgatar essa potência no cotidiano da
educação infantil, trazendo a natureza como mestra e reconhecendo o
pertencimento cultural como eixo inovador para uma educação significativa.

11h – 12h30: John Bermond – A importância das cores naturais para a formação
do nosso território artístico.

Nosso país possui um potencial tintorial incrível. Vegetais e Minerais são
utilizados com muita sabedoria por milênios. Os povos tradicionais e os mestres e
mestras populares colorem seus corpos, vestimentas, artesanatos entre outras
superfícies com cores que fazem parte da ancestralidade de cada povo e região.
Através dos biomas e dos solos, rico em minerais, o universo colorido é,
principalmente, elemento de observação artística que a natureza nos
proporciona.

12h30 – 14h30: Almoço;

14h30 – 15h30: Projeto Ateliê da Caatinga – Grupo Quintal – mesa redonda –
Apresentação do percurso documental do livro Dicomê;

15h30 as 16h15 CoffeeBreak

16h30 – 18h: Dani Mello – Quando a Arte encontra a Pedagogia: O conceito do
Ateliê das escolas de Reggio Emília e a Prática no Chão da Escola Brasileira;
A conferência tem como objetivo refletir sobre a prática pedagógica no contexto
da educação brasileira, utilizando o conceito do ateliê de Loris Malaguzzi como
uma metáfora para a criação de ambientes de aprendizagem que favorecem a
expressão artística e a transformação educacional. A ideia é discutir como, no
cotidiano das escolas brasileiras, podemos promover experiências significativas
que incentivem a criatividade e a colaboração entre adultos e crianças.

18h – 19h30 Conferência – Juan Carlos Mello (Colômbia)
ARTE PARA ENTENDER O HUMANO, A CRIANÇA E SUA COMPLEXIDADE
A arte, antes de ser um conjunto de disciplinas como as conhecemos, é um
ecossistema que espelha a experiência sensível do ser humano; uma das muitas
ferramentas para ser, pensar e transcender. Um exercício contínuo de construção
de manifestos pessoais, culturais e universais que tem seu ponto de partida no
sensível, que atravessa as mãos, o corpo, a palavra, os sentidos, para conectá-los
à tela social que a cultura nos permite e que agora podemos compreender por
meio da educação.

19h30 – 21h: Confraternização com brinde e Apreciação Estética – Grupo Cultural
Regional

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