Pegar o que é alheio para alimentar o vício não é ato de ‘vítima da sociedade’

Infelizmente estamos vivendo tempos realmente difíceis, em cada praça e em cada esquina tem alguém de olho no seu celular. A cada minuto é registrado um ato dessa natureza, indivíduos simplesmente pegam o que não lhes pertencem. Sem falar que os estabelecimentos comerciais, residências, equipamentos públicos e outros, estão sendo arrombados e os criminosos não se intimidam nem com as câmeras de segurança.

O que mais revolta a sociedade e causa decepção, é a forma como a Justiça trata essas questões, por conta de tudo isso as famílias de bem já não se sentem tão seguras para um passeio na praça. A população em situação de rua vem crescendo assustadoramente, isso deveria ser motivo para atrair a atenção das autoridades e descobrir o que vem causando esse fenômeno. Com certeza alguém está lucrando com isso, é preciso aplicar o remédio certo.

E quando o tema é abordado seja em for qual o espaço ou fórum, tem sempre os defensores dos erros e tratam os criminosos como vítimas da sociedade. O mais grave em tudo isso é que muitos dos integrantes da justiça também, para complementar o absurdo nessa questão, uma boa parcela da imprensa assim faz. Vem outros e tratam como questão de identidade partidária, aborda o tema apenas para se posicionar politicamente.

Luiz Gonzaga já dizia na letra de uma de suas músicas: “Doutor uma esmola para um homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”. Primeiro não vai matar de vergonha, pois muitos já não têm mais essa qualidade de caráter. Enquanto a viciar, boa parte do Brasil já está viciada, o que precisamos é de um antídoto contra esse veneno que vem contaminando nossa Nação.