Operações contra fraudes em concursos públicos cumprem mandados em Pernambuco

A Polícia Federal (PF) e as polícias civis de Pernambuco e do Distrito Federal deflagraram nesta quinta-feira (2) duas operações que apuram fraudes em concursos públicos em Pernambuco, na Paraíba, em Alagoas e no Distrito Federal.

Ao todo, as duas operações cumpriram nove mandados de prisão preventiva, 19 de busca e apreensão e diversas medidas cautelares, incluindo afastamento de cargos públicos e sequestro de bens.

Na Operação Última Fase, deflagrada pela PF, as investigações apontaram fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e em certames das polícias civis de Pernambuco e de Alagoas, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Ao todo, nesta operação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva e diversas medidas cautelares. A Polícia Federal não detalhou quantos foram realizados em Pernambuco e nem os locais.

Os investigados foram excluídos dos processos seletivos e afastados dos cargos públicos já ocupados. Eles podem responder pelos crimes de fraude em certame de interesse público, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de documento público.

A Polícia Federal de Pernambuco informou que a quantidade de mandados no estado e os locais onde eles foram cumpridos serão repassados à imprensa quando a coordenação da operação em Brasília autorizar.

Operação Reação em Cadeia

Na Operação Reação em Cadeia, deflagrada pelas polícias civis de Pernambuco e do Distrito Federal, as investigações apontaram fraudes no Concurso da Polícia Penal do Distrito Federal e em outros certames ainda não divulgados.

Ao todo, nessa segunda operação, foram cumpridos cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão na cidade do Recife e na Região Metropolitana (RMR).

Esta é a terceira fase da Operação Reação em Cadeia, que já indiciou 37 envolvidos. Dentre os crimes que os investigados poderão responder estão os de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público.

Ao todo, as penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão.

Outras informações sobre a operação serão repassadas nesta sexta-feira (3), em coletiva de imprensa da Polícia Civil de Pernambuco.

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