O racha é inevitável! Ausência das principais lideranças do PT em evento de inauguração do PSB expõe fratura

PT e PSB estiveram juntos no Recife até antes da eleição de 2012 quando Humberto Costa tentou impor suas condições, que foi imediatamente confrontado pelo então governador Eduardo Campos e naquele pleito impôs uma humilhante derrota ao petista.

Naquele ano o então governador Eduardo Campos apresentou seu ungido para enfrentar Humberto Costa, a ideia deu certo e Geraldo Júlio foi eleito já no primeiro turno. Mesmo sem Eduardo o PSB levou vantagem mais uma vez, Geraldo foi reeleito em 2016 também no primeiro turno.

Em 2020 aí é que o confronto foi de pegar fogo, além de se tratar de uma briga familiar. O PT apostou em Marília Arraes e o PSB jogou todas as fichas no filho de Eduardo Campos, PSB leva a melhor mais uma vez e derrota o PT sendo que dessa vez a decisão foi no segundo turno.

Com o filho de Eduardo surfando em alta popularidade, o PT queria porque queria uma ‘caroninha’. O nome de João Campos é aposta certa para 2026 e quem for seu vice vai se tornar prefeito do Recife, então o PT visualizou a possibilidade de retornar ao comando administrativo da capital.

João não quis nem saber dessa de recolocar o PT na prefeitura, bateu de testa até com Lula e escolheu o vice de sua preferência. Agora o prefeito do Recife e candidato a reeleição, enfrenta resistência do PT que até já fez ‘biquinho’ e não compareceu ao evento de inauguração do seu comitê de campanha.

O que vai acontecer daqui pra frente ninguém sabe, apenas que essas fraturas vão respingar nas eleições de 2026. Lembrando ainda que o senador Humberto vai querer renovar o mandato, aí vai precisar mais uma vez do PSB como foi em 2010 e 2018.

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