Quando aconteceu aquela tragédia em setembro de 2023 e a menina Heloisa teve a vida ceifada vitima de um tiro acidental de um policial PRF, o ministro do STF Gilmar Mendes foi às redes sociais para comentar sobre o caso. Numa postagem no X (Twitter), Gilmar Mendes disse que era preciso repensar sobre a existência da PRF. Para um bom entendedor, o ministro do STF, estava sugerindo acabar com a Polícia Rodoviária Federal.
O ministro relembrou fatos isolados cometidos por agentes da PRF e fez o seguinte comentário: “Ontem, Genivaldo foi asfixiado numa viatura transformada em câmara de gás. Agora, a tragédia do dia recai na menina Heloisa Silva. Para além da responsabilização penal dos agentes envolvidos, há bem mais a ser feito. Um órgão policial que protagoniza episódios bárbaros como esses”, disse o ministro Gilmar Mendes.
Não é o caso de fazer defesa do erro de quem quer que seja, e sim de uma instituição que merece todo respeito e apoio da sociedade. Assim como as polícias militar e civis de todas as unidades da Federação, todos prestam relevantes serviços para garantir a segurança do povo brasileiro. O ministro não deveria manifestar indignação com episódios isolados, tendo em vista que os únicos que torcem pelo fim das forças policiais são os bandidos.
Se o ministro do STF usou a página na rede social para comentar sobre a tragédia do Rio de Janeiro, onde um tiro acidental atingiu a cabeça da menina, poderia ir à mesma rede e comentar sobre as apreensões recorde de drogas feita pela PRF no ano de 2024. Isso significa estrago financeiro no crime organizado, sem falar que muitas vidas foram poupadas e muitas mães de família comemoraram porque são elas quem mais sofre.