A vereador Lucinha Mota, 11ª mais votada em Petrolina, na eleição de 2020, com quase 3 mil votos, teve seu mandato subtraído em função dos cálculos eleitorais não alcançados pela legenda que estava filiada. Essa foi a primeira injustiça cometida contra essa mulher de lutas, que seguiu uma caminhada em busca de Justiça, pelo assassinato da sua filha, Beatriz Angélica, sem amparo e apoio da legenda que escolheu para militar politicamente.
Passada a eleição, sem o mandato que a população de Petrolina, por decisão na urna já havia lhe conferido, Lucinha seguiu sua jornada, filiou-se ao PSDB, assumindo as bandeiras da justiça em defesa da justiça plena, para todos, incluindo bandeiras que lhe são caras como a saúde, a educação, o social, meio ambiente, dentre outras.
A Justiça, em relação a este mandato foi feita com demora, lhe subtraindo parte do dele, conferido pelo povo de Petrolina, com exatos 2.656 votos, após a justiça considerar que uma das legendas havia praticado irregularidades na cota de gênero.
Refeito os cálculos, a justiça, tardia, começava a ser feita e Lucinha Mota foi convocada a assumir o mandato, com manifestações em diversas instâncias da justiça confirmando o óbvio, seu direito, consagrado nas urnas pela população petrolinense.
Na última quinta-feira (5) o TRE-PE, há 3 meses para o final do mandato, exercido parcialmente em função de tudo que já é sabido, decidiu por retirar um direito democraticamente consagrado pelo povo nas urnas e cassou o mandato popular de uma das vereadoras mais atuantes do município.
Após saber da decisão, vivendo ainda o drama de perder uma grande amiga, que faleceu neste mesmo dia, Lucinha, no tempo possível e diante dos acontecimentos, se manifestou nas suas redes sociais:
“Recebo com tranquilidade a decisão da Justiça Eleitoral quanto à cassação do meu mandato. Gostaria de esclarecer que essa decisão foi motivada por uma questão meramente formal e não envolve qualquer ato de corrupção, omissão ou irregularidade.
Reafirmo o meu compromisso com as causas que sempre defendi e com o trabalho em prol da população, especialmente das crianças, mulheres e dos mais vulneráveis.
Não abandono minhas bandeiras nem minha luta. Continuo acreditando que, com transparência e dedicação, podemos alcançar um futuro melhor para todos.
Sigo na luta por uma oportunidade de exercer o mandato e trabalhar pelo crescimento de Petrolina, uma cidade que tem um imenso potencial a ser desenvolvido, e que precisa de uma gestão comprometida com o seu progresso e com o bem-estar de sua população.
Agradeço imensamente o apoio de todos que confiam no meu trabalho e seguem acreditando nas nossas causas. A nossa jornada não termina aqui. Vamos juntos!”, escreveu.
Ascom – Lucinha Mota