Ministro Márcio França fala ao Blog do Didi Galvão sobre tarifas dos EUA para fruticultura do Vale do São Francisco

O ministro Márcio França (Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte) destacou durante o programa “Bom Dia, Ministro” a importância do programa Acredita Exportação no apoio a micro e pequenos empreendedores, durante conversa com rádios e portais de notícias nesta quarta-feira, 30 de julho.

Durante a entrevista o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, abordou temas que preocupam diretamente os pequenos produtores da região do Vale do São Francisco, especialmente diante da possível imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos a produtos agrícolas brasileiros, como manga e uva.

A preocupação foi apresentada pelo comunicador Mayko Galvão, que destacou o impacto que a medida pode ter na exportação de frutas perecíveis produzidas majoritariamente por pequenos agricultores da região de Petrolina (PE) e Norte da Bahia. “Os sindicatos estão preocupados com essas tarifas. O senhor falou do Contrata+Brasil. Vai haver interligação com outros ministérios, como ocorre com o Garantia-Safra, Seguro-Defeso e PAA, para que esses produtos não fiquem parados nos galpões?”, questionou.

Márcio França respondeu que o governo está atento à situação e reforçou o compromisso de proteger os pequenos produtores, afirmando que a prioridade será garantir escoamento da produção e evitar prejuízos às famílias que dependem da fruticultura irrigada. “A região de vocês é de alta proteção. São milhares de pequenos produtores de uva e manga, diferente de outras regiões onde predominam grandes fazendas. Estamos preparados para agir rapidamente, seja colocando os produtos na merenda escolar, seja no mercado interno a preços acessíveis”, afirmou o ministro.

França destacou que o vice-presidente Geraldo Alckmin está coordenando a articulação com outros ministérios, como Casa Civil e Fazenda, para que uma estratégia de contenção dos efeitos das tarifas seja colocada em prática com celeridade. Ele também brincou ao citar o tradicional vinho produzido na região: “Só não dá pra colocar o Rio Sol na merenda, né?

Sobre a possibilidade de isenção tarifária para determinados produtos, mencionada por autoridades norte-americanas, o ministro afirmou que a expectativa é de que a medida não afete todos os itens brasileiros. “O café, por exemplo, já caiu no gosto americano. Trocar esse sabor não é simples. Se eles não produzem abacaxi, manga e café, vão ter que comprar de algum lugar”, disse, apontando que o governo brasileiro aguarda a publicação oficial das regras para definir a resposta diplomática e comercial.

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