O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que pretende deixar o cargo já no início de 2026. “Deve ser um pouco antes de março”, afirmou, durante participação na inauguração do SBT News, na última sexta-feira (12). Haddad já havia indicado que deve sair do cargo para ajudar na reeleição de Lula, seja coordenando sua campanha ou na formulação do programa de governo. Ele resiste a ser candidato a governador de São Paulo ou ao Senado, como quer o PT.
“Eu tenho a intenção de colaborar com a campanha do presidente Lula, e disse isso a ele, que eu não pretendo ser candidato em 2026, mas quero dar uma contribuição para pensar o programa de governo, para pensar como estruturar a campanha dele”, disse o ministro em entrevista ao jornal O Globo.
Haddad relatou que a reação do presidente foi “muito amigável”, sinalizando que concorda com os planos. Questionado se a saída da Fazenda estava definida, ele respondeu que “é uma possibilidade”, mas afirmou que a data não foi discutida.
Com Fernando Haddad no comando da economia nacional a dívida pública brasileira é o tema principal nas redes, impulsionada por posts que falam em “falência” do país e cravam a marca de R$ 10 trilhões.
Os números oficiais mais recentes mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) — que soma União, INSS, estados e municípios — atingiu R$ 9,9 trilhões em outubro de 2025, o equivalente a 78,6% do PIB, muito perto do patamar simbólico citado nas publicações.
Blog do Didi Galvão

