Ministério Público de Contas emite parecer por abertura de auditoria para apurar fraude em licitação na Câmara de Cedro

Após indícios de uma possível fraude em licitação na Câmara de Vereadores de Cedro, o Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO) requereu a instauração de uma auditoria especial para apurar suspeita de irregularidades. O caso envolve contrato firmado com escritório de advocacia cujo proprietário é amigo do presidente Tiago de Vilmar (Avante).

Documentos anexados ao processo indicam que o presidente autorizou pagamentos para a empresa antes mesmo da formalização contratual. Outro agravante é que o escritório foi contratado mediante inexigibilidade de licitação sem que houvesse requisitos suficientes para o uso da modalidade.

Em análise das provas, o procurador Guido Rostand Cordeiro assinalou que há indícios concretos de uma possível fraude na licitação. “Com base em consultas ao Sistema Tome Conta Auditoria e aos documentos anexados ao pedido cautelar da Requerente (docs. 01, 05 e 06), este MPC pôde confirmar que existem indícios de irregularidade no Processo Licitatório no 012/2025 – Inexigibilidade no 003/2025”, escreveu o procurador.

A partir de agora, o órgão ministerial vai aprofundar a investigação do caso e solicitar uma série de documentos ao legislativo municipal. Caso as suspeitas sejam confirmadas, o presidente da Câmara pode responder por crime de fraude em licitação, processo por improbidade administrativa e dano ao erário.

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