‘Mau sinal’: candidato da oposição na Venezuela reclama da decisão do TSE de não enviar observadores

A decisão da Corte eleitoral brasileira decorre de declarações do presidente Nicolás Maduro sobre as urnas eletrônicas

O candidato oposicionista à Presidência da Venezuela, Edmundo González, discordou nesta quinta-feira 25 da decisão do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro de não enviar observadores para acompanhar a eleição do próximo domingo.

A determinação do TSE resulta de declarações do presidente Nicolás Maduro contra o sistema eletrônico brasileiro.

“Lamentamos efetivamente que não venham os observadores brasileiros”, disse González em coletiva de imprensa ao lado de María Corina Machado, a principal liderança da oposição. “É um mau sinal. Os observadores do Brasil estavam convidados, seriam bem-recebidos na Venezuela e teríamos gostado de contar com sua presença.”

Em um comício na terça-feira 23, Maduro questionou, sem provas, a lisura das urnas no Brasil. Na ocasião, disse que a Venezuela tem “o melhor sistema eleitoral do mundo”, com auditoria em 54% das urnas. “Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é auditável? No Brasil? Não auditam nenhum boletim. Na Colômbia? Não auditam nenhum boletim.”

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, reagiu, em nota, o TSE.

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