Lula pode causar prejuízo eleitoral em 2026 para aliados

Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder em 2002 graças a uma sequência de erros político da equipe do então ministro da saúde José Serra, candidato do governo à época comandado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Os erros foram tão grotescos que Lula foi eleito com apoio de nomes conhecidos dos tempos dos governos do Regime Militar, a exemplo do ex-presidente da República José Sarney e do baiano Antônio Carlos Magalhães.

Fernando Henrique foi eleito em 1994 e reeleito em 1998 derrotando Lula sempre no primeiro turno, foram as únicas eleições presidenciais até então que não houve segundo turno no Brasil. A composição política formada por PSDB e PFL, que tinha FHC (PSDB) como Presidente da República e Marco Maciel (PFL) como vice-presidente, já estava acertada que o sucessor de Fernando Henrique seria o Luiz Eduardo Magalhães, filho do Senador da Bahia Antônio Carlos Magalhães.

Luiz Eduardo Magalhães foi presidente da câmara dos deputados, líder do partido (PFL) e influente nas decisões de interesse nacional. Ninguém tinha dúvidas quanto ao futuro político de Luiz Eduardo, tanto que já davam como certo a dobradinha inversa das duas legendas. Infelizmente no dia 21 de abril do ano de 1998, o País foi tomado de comoção após a triste notícia da morte de Luiz Eduardo Magalhães, aos 43 anos de idade.

A campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso em 1998 foi realizada sob efeito de comoção, FHC foi reeleito, o problema seria a continuidade da aliança com o PFL de Antônio Carlos Magalhães. Não demorou muito tempo e veio o racha, o partido do baiano reivindicou o que estaria antes da morte de Luiz Eduardo Magalhães acordado. O nome da legenda seria o de Roseana Sarney, filha do ex-presidente José Sarney.

O então ministro José Serra, iniciou uma campanha ofensiva para tirar Roseana do páreo. O nome da então governadora do Maranhão que aparecia bem nas pesquisas começou a sofrer desgastes, com isso Antônio Carlos Magalhães de José Sarney atribuíram a ofensiva ao governo de FHC. Na eleição de 2002 optaram por apoiar em seus respectivos estados a candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva, não deu outra, Lula derrotou José Serra e vence pela primeira vez uma eleição presidencial.

O primeiro governo de Lula foi marcado por ações que agradou de cheio a população brasileira, tanto que nas eleições municipais de 2004 todos os candidatos a prefeito e vereador do Brasil apareciam em fotos ao lado de Lula. Em 2006 para sua reeleição não foi muito diferente, em Pernambuco, por exemplo, Lula tinha logo dois palanques. Ou seja, todo mundo queria Lula como cabo eleitoral. O nome Lula ganhou tanta força na política nacional, que em 2010 Dilma era a mulher de Lula segundo o governador Eduardo Campos.

Lula já não tem mais a força que tinha há 20 anos, isso vem sendo percebido até por aliados próximos. João Campos que viu o pai chegar ao poder pegando carona na imagem de Lula, descartou um candidato a vice com indicação do líder petista e até que quem sabe, trabalha a ideia de se distanciar do presidente. João trabalha a construção de uma imagem própria, se necessário está em lados opostos com o presidente Lula.

Muita gente já descobriu que o Lula de hoje já não é mais o Lula de 2002, que o Lula de 2026 não vai ter a força política que teve o Lula de 2006. Por essa razão vários nomes apontados pela direita como possíveis oponentes ao presidente na eleição de 2026, estão se saindo muito bem nas pesquisas eleitorais e isso vem servindo como indicadores até para os aliados do governo que trabalham em busca de construção de um futuro político.

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