Léo Foguete: o “filho de Suely” vai para o Grammy Latino, com o álbum ‘Obrigado, Deus’

“Vamo pra cima!” A frase, dita quase como um bordão, faz jus ao seu nome artístico: Léo Foguete, cantor e compositor petrolinense de 21 anos de idade, e com apenas um ano de carreira soma turnê em Portugal, apresentação nas maiores festas de São João do País, além de bombar nas plataformas digitais e ter lançado dois álbuns, um deles indicado ao Grammy Latino, cuja cerimônia acontece amanhã.

Como um foguete, ele foi pra cima e decolou, sem freio. Atualmente é um fenômeno do forró eletrônico, com números superlativos: são mais de 11,5 milhões de ouvintes mensais no Spotify, o álbum “Obrigado, Deus” (2024) já ocupou a 70ª posição do Top Global da plataforma e a 1ª posição no Top Brasil. E tudo aconteceu muito rápido. “Cara, tudo isso que eu vivi parece que foram 10 anos vivendo, mas ainda tá fazendo um ano”, conta Léo, em entrevista à Folha de Pernambuco.

A vida de Mairllon

Mairllon Castro é o nome de registro de Léo Foguete, também conhecido como o “filho de Suely” pelos mais chegados. “Léo Foguete” veio pela dificuldade de adesão que seu nome de batismo poderia sofrer. “Eu até falava do Whindersson Nunes, que tem um nome complicado, e dizia: ‘Pô, o Whinderson deu certo na vida!”, mas, foi voto vencido. Até “Diego Garotão” chegaram a cogitar. Ficou Léo Foguete.

A fagulha que despertou nele o gosto pela música foi o violão que ganhou da avó Helena, aos seis anos de idade. “Fiquei apaixonado ali, a partir daquele momento começou a despertar esse desejo da música”, lembra.

Aprendeu os primeiros acordes com o tio Marcelo (irmão de seu pai) e também nas músicas de louvor da igreja evangélica que a família frequentava. Aos 15 anos, rumou para a vida mundana: começou a se apresentar em barzinhos. Após a pausa pandêmica, retoma o ofício.

Mas a música só era possível quando ele tinha tempo: “Eu trabalhava de porteiro, num postinho de saúde, das 7h às 13h. Umas 14h eu já estava ajudando meu pai em todo bico que ele fazia (…) a gente trabalhava muito em obra (…) quando era de noite, no dia que eu não tocava, eu ia fazer uma corrida de motoboy”.

A virada

Através de uma música do amigo Kinho Compositor, endereçada a Gusttavo Lima, a vida de Mairllon virou. A canção, que tinha a voz guia do petrolinense gravada, chegou até o empresário Juarez Pires, o Jujuba que, encantado com a voz do artista, o convidou para ir morar em Fortaleza (CE) e, dali, começar uma carreira. “Só voltei em Petrolina pra pegar minhas coisas e voltar pro Ceará”, diz Léo.

De lá para cá, lançou “A Última Noite”, em um feat. com Nattan, que alçou seu nome nacionalmente. Salientando: a composição é de Netinho, um jovem alagoano de apenas 16 anos. Outra canção, dessa vez de sua autoria com Bruxo do Hit, “Cópia Proibida”, também bombou.

Grammy Latino

“Obrigado, Deus” é o nome do álbum de Léo Foguete que concorre ao Grammy Latino 2025, na categoria “Melhor Álbum de Música Sertaneja”. “Para mim é uma honra imensa estar
concorrendo nesse prêmio extraordinário, com tão pouco tempo de carreira, e estar num lugar desse onde também estão os meus ídolos”, vibra Léo.

Apesar de nordestino, seu álbum está indicado em um gênero musical mais ligado ao Centro-Oeste. “De fato, o nosso estilo musical é uma pisadinha. É uma variação do forró, mas eu falo que somos música. Além de qualquer outro estilo, a gente é música, e a gente canta um forró com muito amor e carinho, sempre enfatizando o nosso lugar, nosso Nordeste.”

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