O Brasil normalizou as falácias de seus representantes no poder, em meio a tragédias tem os que defendem os erros dos outros e até acham tudo muito bonito. A frase ‘bandido bom é bandido morto’ soa como ignorância de quem não tem amor ao próximo; como não é nada elegante fazer chacotas com quem estava agonizando em plena pandemia; por fim chega a ser no mínimo ridículo afirmar que ‘traficantes são vítimas dos usuários’.
Um País que gasta mal em educação e saúde, que pouco investe em saneamento básico e não dar a importância que a vida humana merece. Esse é o País que grande parte de todo seu orçamento público para grandes obras são desviados, o mesmo País que não trata do crime de corrupção com a seriedade que deveria. É o País que passa aos seus jovens e crianças, a ideia de que é compensador enveredar pelo mundo do crime.
Esse é o País que ver jovens sendo mortos nas favelas, não venha com essa de que é questão de diferença de cor ou raça ou falta de oportunidades. Nossos governantes se orgulham em inaugurar as escolas de tempo integral, que na verdade não integra os jovens às práticas esportivas e nem aproxima a sociedade. Na escola não se aprende mais o valor do respeito ao próximo, nem tão pouco que ser honesto deve ser um estilo de vida que vale pra vida toda.
Nossos legisladores passam anos e anos discutindo sobre leis que possa punir com mais rigor o criminoso de alta periculosidade, sem nem um pouco se compadecer com o familiar que perdeu um trabalhador vítima de um assalto. No entanto, basta um humorista brincar com alguém de tamanha importância, aí aparece uma Lei para punir com rigor o criminoso do humor. Olhando para essa realidade, podemos dizer que somos uma sociedade mentalmente doente.
Blog do Didi Galvão 
				
		
						
					
						
					
						
					
					
				
