Governadora Raquel Lyra assina ordem de serviço para requalificação do Museu do Trem, no Centro do Recife

Em mais uma ação voltada à preservação do patrimônio cultural de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra deu ordem de serviço, nesta terça-feira (7), para o início das obras de requalificação do Museu do Trem, localizado no bairro de São José, área central do Recife. Instalado na antiga Estação Central, às margens do rio Capibaribe, o espaço é um importante marco da história ferroviária do Estado. Com investimento de R$ 3,2 milhões, os trabalhos serão executados pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente.

“Pernambuco é um estado único, diferente de qualquer outro lugar do Brasil e do mundo, porque tem uma cultura forte e uma história marcante. Este museu está tendo agora a oportunidade de ser restaurado, depois de tantos anos fechado. Essa ação representa o nosso compromisso com a cultura pernambucana, dentro do maior investimento da história do Estado em patrimônio material e imaterial, promovendo novos festivais, fortalecendo a cultura viva e reconhecendo todos aqueles que fazem da nossa arte o grande diferencial de Pernambuco para o mundo”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Com a assinatura da ordem de serviço para as obras no Museu do Trem, que terão duração de 10 meses, o Governo de Pernambuco atinge a marca de R$ 75 milhões investidos em 13 intervenções voltadas à preservação do patrimônio histórico no Estado, com ações que vão desde a Ilha de Fernando de Noronha até o Sertão.

A secretária de Cultura, Cacau de Paula, ressaltou a importância da requalificação e os impactos que a obra trará para o público. “O espaço será devolvido ao público de forma mais interativa, proporcionando uma experiência cultural mais rica e envolvente aos visitantes”, afirmou.

O novo ciclo de obras contemplará serviços como imunização geral contra agentes xilófagos (como cupins), reparos e complementação de telhados, calhas e condutores pluviais, recuperação da cobertura da gare, revisão e modernização das instalações elétricas e hidrossanitárias com melhorias nos banheiros, implantação de sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico, restauração de pisos e forros em madeira, instalação de circuito interno de câmeras e sistema de para-raios, além da renovação do sistema de climatização e pintura geral.

“Essa obra retrata a grandeza do patrimônio ferroviário pernambucano. Ao realizar essa ação de preservação, resgatamos uma parte importante da história do nosso Estado e garantimos que as futuras gerações também possam conhecer e usufruir dessas referências do nosso rico patrimônio cultural”, pontuou a presidente da Fundarpe, Renata Borba.

Durante a obra anterior, concluída no final de 2024, foram realizadas intervenções nas esquadrias, portas, janelas, coberta e pintura externa. No entanto, foram identificados danos estruturais adicionais em elementos de madeira causados por infestação de cupins xilófagos, atingindo forros, pisos e cobertura – o que demandou esta nova e mais abrangente etapa de restauro.

A requalificação do Museu do Trem faz parte de um conjunto de ações do Governo do Estado para valorizar o patrimônio histórico do Recife. Entre os imóveis já contemplados ou em fase de obra, estão a Igreja Matriz de Santo Antônio, o Liceu de Artes e Ofícios, o Ginásio Pernambucano, a Casa de Capiba e o Cinema São Luiz. A proposta é fomentar o uso social e educativo desses espaços, reforçando sua relevância cultural.

Presente na solenidade, o deputado estadual Antônio Moraes destacou o compromisso do Governo do Estado com o desenvolvimento e a valorização da história de Pernambuco. “Esse é um governo que está resgatando Pernambuco em todas as áreas, da infraestrutura à cultura. Mas esta obra, em especial, tem um significado muito simbólico. Ela representa justamente o esforço de recuperar uma área que é parte essencial da nossa história, o Centro do Recife”, afirmou o parlamentar.

Acompanharam a agenda o secretário da Casa Militar, Hercílio Mamede, e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco (Iphan), Fred Brennand.

Fotos: Hesíodo Góes/Secom

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