Estudantes da rede municipal de Petrolina protagonizam momentos emocionantes no 3º Circuito de Dança na Periferia

Na última sexta-feira (22), a Escola Municipal Professora Anete Rolim de Albuquerque Gomes se transformou em palco de arte, emoção e protagonismo estudantil. A unidade recebeu o 3º Circuito de Dança na Periferia, um projeto da Cia de Dança Balançarte que, há cerca de 20 anos, atua em Petrolina promovendo o acesso à arte. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (SEDUCE).

O projeto tem como objetivo descentralizar a arte, levando dança para as regiões periféricas, ao mesmo tempo em que valoriza as potencialidades locais e incentiva a autonomia dos estudantes. Ao longo da semana, três oficinas foram ofertadas aos alunos voluntários, sendo elas de dança popular, dança contemporânea e dança experimental.

O encerramento do momento na unidade foi marcado por uma mostra pedagógica emocionante, onde os participantes apresentaram os resultados das oficinas à comunidade escolar, findando com muita alegria com a Orquestra de Frevo do Bolinha. O evento também contou com apresentações de quatro grupos de dança da região, entre eles, a performance de Mel Nogueira, que resgatou o tradicional Samba de Véio da Ilha do Massangano, e o grupo de dança da APAE Petrolina, que reafirmou a importância da inclusão.

O estudante Paulo Robson, do 9º ano, compartilhou sua experiência com entusiasmo. Aos 14 anos, ele nunca havia tido contato com a dança, mas se permitiu experimentar algo novo. “Eu nunca tive contato com a dança, e essa foi uma experiência única e muito divertida. Foi muito bom. Eu aprendi muita coisa legal também, sobre a exclusividade da periferia, a cultura única que aqui tem. Aprendi também sobre a igualdade de gênero, de cor… sobre nós, seres humanos”, comenta o estudante.

Já Fernanda Luz, multiartista e oficineira destacou a importância de reafirmar a arte das comunidades. “É entender que as periferias são grandes potências, e alimentar esse imaginário dessa juventude acima de tudo, e que forma nós, enquanto artes educadores, contribuímos para isso que está a enfervescendo, principalmente depois da intervenção da tecnologia digital”.

O projeto segue até o mês de novembro e contemplará também a Escola Municipal Santa Terezinha. Ao todo, cerca de 150 estudantes da rede municipal vão participar do projeto.

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