Especializada no combate à corrupção, unidade da PCPE efetuou 234 prisões ao longo de 2025

Fortalecendo as investigações contra desvios de recursos públicos e outros crimes de alta complexidade, DRACCO realizou um total de 16 operações qualificadas em 2025, resultando na recuperação de R$ 932.127.692,30 em ativos para os cofres do Estado

Órgão essencial da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) no enfrentamento à crimes de alta complexidade, o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) segue fechando o cerco às organizações criminosas no Estado. Com atuação estratégica e especializada, sobretudo no combate ao desvio de recursos públicos, o DRACCO intensificou as ações neste ano de 2025, contabilizando quase 234 prisões de suspeitos no envolvimento com esquemas criminosos, ao deflagrar 16 Operações de Repressão Qualificada (ORQs) ao longo do ano.

O total de detenções de suspeitos incluiu cumprimento de mandados e prisões em flagrante delito. Importante ressaltar ainda que, entre os meses de janeiro até a primeira quinzena de dezembro, as ações que desmantelaram grandes esquemas criminosos também resultaram na recuperação de R$ 932.127.692,30 em ativos para o Estado, bem como na identificação de R$ 987.006.144,21 em prejuízo aos cofres públicos, valores os quais foram solicitados bloqueio à Justiça.

Neste ano, o DRACCO intensificou ainda mais as ações criminosas de desvio do erário público, desarticulando organizações que buscam vantagens ou enriquecimento de maneira ilícita, por meio da realização de Operações de Repressão Qualificada (ORQs) de vulto. Dentre as ORQs de maior relevância, que trouxeram reflexos positivos para a segurança pública e o setor econômico pernambucano, destaque para a Operação Pactus Amicis, que resultou no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão domiciliar, com o afastamento das funções do gestor do poder municipal de uma cidade do Agreste, bem como de outros agentes públicos, por crime de corrupção generalizada, incluindo fraudes em processo de licitação e desvio do dinheiro público. O prejuízo aos cofres municipais foi estimado em R$ 15 milhões.

Houve, ainda, uma grande operação no Polo Gesseiro pernambucano, a ORQ Malta, que resultou em 7 mandados de prisão cumpridos contra empresários do setor, ⁠4 armas de fogo e munições apreendidas; ⁠22 mandados de buscas e apreensão efetuados e sequestro de bens e bloqueio judicial de R$ 6,3 milhões. Entre os materiais apreendidos, estavam mais de 20 veículos, avaliados em R$ 1,5 milhão. Esta operação impactou positivamente no aumento da arrecadação dos tributos do Estado. Já a Operação Publicanos teve como alvo um esquema criminal de corrupção e lavagem de dinheiro praticado por agentes públicos dentro do sistema prisional. No total, foram cumpridos 16 mandados judiciais, incluindo buscas domiciliares, medidas de afastamento de função pública e bloqueios de ativos financeiros.

“Estamos focando, neste ano, em efetuar prisões de lideranças de facções, que impactam efetivamente na segurança pública, bem como em investigações mais qualificadas, resultando na asfixia financeira das organizações criminosas, incluindo também repressão aos crimes praticados por agentes públicos, com apreensão de armas e sequestro de valores. Tivemos, inclusive, uma investigação de destaque nacional, a Silêncio Digital, coordenada pelo Grupo de Operações Especiais, que desarticulou uma quadrilha envolvida com a prática dos crimes de extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro. A investigação conseguiu chegar a todos envolvidos, resultando no cumprimento de quatro mandados de prisão, quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e bloqueio judicial de ativos financeiros”, ressaltou o gestor do DRACCO, delegado Diego Pinheiro.

ESTRUTURA ROBUSTA – Com estrutura organizacional robusta e interligada, o Departamento é ligado à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP) da PCPE, tendo com principais atribuições apurar crimes de corrupção contra a administração pública, o patrimônio, a propriedade imaterial, a fé pública e os crimes eletrônicos. É formado por 8 unidades operacionais, incluindo as Delegacias de Polícia de Repressão ao Crime Organizado e à Corrupção (DECCOR); a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DPCRICI); a Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária (DECCOT); a Delegacia de Polícia Interestadual e Capturas (POLINTER/CAPTURAS) e o Grupo de Operações Especiais (GOE). O departamento também atua de forma cooperativa com delegacias especializadas e circunscricionais.

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