Defesa dos intervalos bíblicos e alerta sobre barragem no Sertão marcam Plenário da Alepe

O deputado Renato Antunes, do PL,  abordou a discussão sobre os chamados intervalos bíblicos nas escolas da rede pública estadual na Reunião Plenária da Alepe, nesta quarta. O parlamentar agradeceu aos alunos por coletarem mais de  17 mil assinaturas a favor da prática e anunciou que, na próxima semana, uma audiência pública vai debater o assunto no Ministério Público, com participação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação.

Antunes também anunciou projeto de lei que reconhece e autoriza a iniciativa voluntária dos estudantes de escolas, faculdades e universidades públicas e particulares de Pernambuco para a realização do intervalo bíblico. É um direito legítimo e eu tenho certeza que esta Casa não se furtará da oportunidade de debater essa matéria e apresentar uma legislação que seja importante e garanta a vocês a legalidade para que possam continuar exercendo o direito legal de se reunir na escola, no intervalo bíblico devidamente autorizado.”

Ao comentar o assunto, a deputada Dani Portela, do PSOL, ressaltou a importância de se estabelecer um debate que atenda aos diferentes pontos de vista. “A liberdade religiosa ela deve ser um princípio, inclusive pra enfrentar a discriminação, o próprio racismo religioso contra outras religiões. E acho que a gente pode dialogar muito e tentar chegar no meio do caminho, para que a gente, sim, possa fazer com que a liberdade religiosa de todas as pessoas do nosso estado seja respeitada.”

Socorro Pimentel, do União, fez um alerta ao Governo do Estado, para direcionar atenção à Barragem de Barriguda, no distrito de Nascente, em Araripina, no Sertão do Araripe. De acordo com a parlamentar, a barragem tem um papel importante para a segurança hídrica da região. Ela afirmou que a barragem ainda não recebeu nenhuma intervenção robusta desde que foi construída, na década de 1970.

A parlamentar fez um apelo à governadora Raquel Lyra para agir com urgência, já que com a aproximação do período chuvoso, as possibilidades de danos aumentam. Reforço aqui a minha confiança no trabalho que vem sendo desempenhado para que possamos evitar tragédias e garantir o abastecimento de água, principalmente em regiões que enfrentam a escassez hídrica. Vamos trabalhar para reforçar essas estruturas e investir nas barragens em situação crítica.”

A preocupação com o risco de um colapso climático foi externada pelo deputado João Paulo, do PT. Ele citou que levantamento do Tribunal de Contas de Pernambuco constatou que 76% dos municípios do Estado estão pouco preparados para desastres naturais. Entre as maiores fragilidades apontadas estão as ausências de defesa civil e de núcleos comunitários de proteção em casos de chuvas fortes.

João Paulo defendeu uma estratégia de coordenação metropolitana para tratar do assunto, com o Governo do Estado e municípios como Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, que sofrem nos períodos chuvosos. Em Pernambuco, precisamos de investimentos em monitoramento, infraestrutura e políticas de preparação para a emergência. Globalmente, é fundamental reduzir a emissão de gases do efeito sulfa e implementar ações coordenadas para mitigar os impactos climáticos.”

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