Servidores contratados da Secretaria de Educação de Curaçá-BA, manifestaram indignação com a nota publicada no Diário Oficial pelo atual prefeito, Murilo Bomfim, em relação a anulação do processo seletivo realizado pelo ex-gestor. Segundo os trabalhadores, o comunicado carece de clareza e argumentos consistentes.
Os servidores refutam as alegações de que o processo seletivo seria irregular por não ter incluído prova escrita, argumentando que tal exigência não é obrigatória por lei. “Não concordamos com o fato de dizerem que o processo é fora da lei. A ausência de prova não invalida o processo, e isso precisa ser esclarecido“, afirmou uma das servidoras.
Além disso, os trabalhadores cobram o pagamento do 13º salário, que, segundo eles, ainda não foi repassado. “Até este momento, o prefeito não se pronunciou publicamente para dar uma explicação clara sobre o que está acontecendo. Estamos todos sem informações concretas e queremos um posicionamento urgente“, reforçou o grupo.
Os servidores pedem que o gestor se manifeste com maior responsabilidade e que apresente soluções imediatas, tanto para a questão do processo seletivo quanto para o pagamento dos direitos trabalhistas pendentes.
CONFIRA A NOTA DE REPÚDIO ENVIADA POR INTERNAUTA
“Venho por meio desta manifestar minha indignação e repúdio ao ato do prefeito Murilo Bonfim (Curaçá, Bahia) que no dia 07 de janeiro, anunciou a anulação da seletiva dos profissionais de educação e a exoneração dos aprovados no processo seletivo válido por 2 anos (2024 a 2025) Essa decisão é inaceitável e reflete uma falta de compromisso com a educação e com os direitos dos profissionais que se dedicaram a um processo seletivo legítimo.
Os profissionais que foram aprovados na seletiva investiram tempo, esforço e recursos para alcançar essa conquista, acreditando que suas habilidades e competências seriam reconhecidas e valorizadas. A exoneração desses profissionais não apenas desconsidera o mérito deles, mas também gera insegurança e desmotivação em toda a categoria educacional.
Além disso, o ato de anular um processo seletivo já realizado levanta sérias questões sobre a transparência e a ética na gestão pública. A educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento da sociedade, e decisões arbitrárias como essa prejudicam diretamente o atendimento educacional à população.
Exijo que essa situação seja revista imediatamente, com a reintegração dos profissionais aprovados e uma explicação clara sobre as razões que levaram à anulação da seletiva. A comunidade merece uma gestão responsável, que valorize seus educadores e promova um ambiente escolar saudável.
Agradeço pela atenção e espero uma resposta rápida e satisfatória sobre esta questão.“