Coração do Sertão pulsa mais forte com o desfile dos Vaqueiros de Curaçá

Em um espetáculo que ecoou a alma do sertão, Curaçá testemunhou neste sábado um desfile de proporções épicas, reunindo mais de 1100 vaqueiros, de todas as idades, em uma demonstração vibrante de tradição, respeito e paixão. A jornada, que partiu da histórica Fazenda Saudade, culminou no circuito Marilene, onde a emoção atingiu seu ápice com a entrega simbólica da chave da cidade aos homenageados, Corró e Marilene, pelas mãos do prefeito Murilo Bomfim.

O sol ajudou abrilhantar o clima na Fazenda Saudade. Lá pulsava a energia contagiante de homens, mulheres e crianças que vestiam com orgulho o traje de vaqueiro. Eram mais de mil corações unidos por um mesmo amor: a cultura que molda a identidade do Nordeste. Cada cavalo, cada laço, cada chapéu de couro contava uma história de gerações, de luta, de fé e de uma conexão profunda com a terra.

O desfile se formou, um rio humano e equino serpenteando pela paisagem sertaneja. Crianças com os olhos brilhando, montadas em seus pôneis ou ao lado de seus pais, representavam o futuro que carrega a chama da tradição. Vaqueiros experientes, com a sabedoria marcada no rosto, guiavam o cortejo, transmitindo o legado de seus antepassados. Era a história viva do sertão desfilando, um testemunho da resiliência e da força de um povo.

A cada quilômetro percorrido em direção ao circuito Marilene, a expectativa crescia. O ar se enchia de um sentimento de gratidão e reconhecimento. E então, o momento tão aguardado. Ao chegarem ao destino onde a comunidade se aglomerava em festa, Corró e Marilene, figuras emblemáticas que personificam a essência da vaqueirama local, foram recebidos com aplausos efusivos.

O prefeito Murilo Bomfim entregou aos vaqueiros a chave da cidade, um símbolo de honra e de gratidão por uma vida dedicada à preservação e exaltação da cultura do vaqueiro. Ao entregar as chaves a Corró e Marilene, o prefeito não entregava apenas um objeto, mas sim o reconhecimento de um trabalho árduo, de uma dedicação inabalável e do amor profundo que eles nutrem pela tradição.

As lágrimas nos olhos dos homenageados, os abraços apertados, os gritos de alegria da multidão tudo compunha um quadro de pura emoção. Era a celebração da identidade nordestina em sua forma mais pura e autêntica. O desfile de cerca de 1100 vaqueiros em Curaçá não foi apenas um evento, foi um ato de amor, um resgate da memória e uma promessa de que a cultura do vaqueiro continuará a florescer, passada de geração em geração, com o coração sempre voltado para a terra e para as suas mais profundas raízes.

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