Blog do Didi Galvão
Os cassinos online, chamados de bets, mostram cada vez mais impacto na economia. Com uma ampla divulgação, as plataformas virtuais de jogos oferecem diversão para adultos, com estilo e diretrizes especiais para os usuários brasileiros.
Desde a sua liberação até a o momento da regulamentação, que ocorreu em janeiro, o número de acessos cresceu em quase 90%, com mais 100 milhões de visitas mensais. Com a regulamentação, somente as empresas autorizadas podem funcionar em solo nacional, ainda são poucas, mas dezenas aguardam o processo burocrático.
Além da transparência em suas operações e pagamento de taxas de acordo com a lucratividade, elas ainda precisam atender aos rígidos padrões implantados, o mesmo ocorre com os jogadores que são obrigados a realizar cadastro.
O sucesso das bets se deve a grande propaganda em diversos nichos, a maior parte está direcionada aos esportes. Sites, blogs e redes sociais também estão aliados no crescimento, mas até os comerciais da TV fazem parte do processo.
Todas as informações sobre as licenças das empresas estão disponíveis no portal oficial SIGAP e em sites como este, para que os jogadores tenham mais segurança na escolha de sua bet.
Os cassinos estão em alta, mas para ter uma experiência intensa em um estabelecimento físico é preciso aguardar a conclusão da legalização, eles se encontram na última etapa de votação no Senado. O sonho está próximo de sair do papel, mas requer a dedicação dos apoiadores políticos.
Como está a situação dos cassinos físicos?
São décadas de proibição dos cassinos e bingos no Brasil, algo que entrou em vigor direcionado pelo apreço religioso, moral e dos bons costumes. No entanto, os estabelecimentos físicos representam mais que divertimento, eles também eram responsáveis pela renda de milhares de pessoas e de cidades inteiras.
Apesar das polêmicas que já envolveram as casas de jogos, estudos indicam que é possível implantar leis rígidas para permitir o jogo, mas controlar ao ponto de evitar atos ilícitos.
O Projeto de Lei, criado pelo senador Irajá, prevê a instalação de cassinos em resorts, uma unidade por estado. Os bingos, Jogo do Bicho e as corridas de cavalo também estão incluídos no plano, já que rendem milhares de reais clandestinamente. A grande maioria de membros do Governo votaram a favor da liberação, a minoria ainda alega fatores ideológicos ligados à fé, como explicou Irajá ao site Exame.
“Percebo que os votos contrários são bem ideológicos, não são racionais. Estou aberto para o diálogo e para aceitar sugestões. Estamos confiantes para a aprovação. Vou conversar com o presidente Pacheco e com os líderes para entender a melhor forma de avançar com a matéria”, garante o político.
Todos os argumentos apresentados pelos contrários são analisados e vários entram como emendas para solucionar os ‘buracos’ do PL. Do vício em jogos a lavagem de dinheiro, são diversos temas que impedem o desenvolvimento e demandam a atenção antes da votação final.
Em um futuro próximo os cassinos físicos serão fonte de arrecadação de impostos, uma ignição para o turismo e um setor próspero para novos campos de trabalho, assim como funcionam as bets. A previsão é de uma movimentação de R$10 bilhões em novos negócios ligados à área dos jogos de azar.
