Está cada vez mais difícil se sentir à vontade em determinados restaurantes de Petrolina, especialmente diante da presença constante de cães famintos circulando pelos ambientes. O problema é ainda mais evidente em estabelecimentos localizados nas áreas periféricas da cidade, como os populares “fatiados” e “espetinhos”, que costumam reunir grande público nos finais de semana.
Em muitos casos, os clientes se deparam com verdadeiras filas de cães ao redor das mesas, à espera de restos de comida. Alguns animais chegam a tentar subir nas mesas ou insistem com latidos e toques para chamar atenção, demonstrando claramente o desespero pela fome. Essa situação tem causado desconforto e insegurança, principalmente quando os cães demonstram impaciência — o que pode representar risco de comportamento agressivo.
Apesar de não haver registros oficiais de ataques a clientes em restaurantes, a presença crescente desses animais tem gerado inquietação e reclamações. Muitos frequentadores relatam que o momento de lazer e refeição acaba sendo interrompido pela preocupação com os cães e pelo receio de incidentes.
A situação evidencia um problema social mais amplo: o abandono e a falta de políticas públicas voltadas para o controle populacional e o bem-estar animal. Enquanto isso, comerciantes e consumidores tentam conviver com uma realidade que exige atenção, empatia e ação do poder público.