Relembrando os tempos dos ex-ministros da fazenda, Dilson Funaro do governo José Sarney e Zelia Cardoso de Melo de Fernando Collor de Melo, o titular atual da mesma pasta esteve ontem, quarta 27, em cadeia de rádio e tv para anunciar um novo pacote econômico para o Brasil.
O ministro Fernando Haddad, falou por quase 7 minutos e explicou como vai ser colocado em prática o pacote do governo Lula. A ideia inicial é cortar gastos para gerar economia na ordem de R$ 70 bilhões de reais, Haddad não deu detalhes sobre o plano econômico e quando começa a vigorar.
Plano econômico faz relembrar outros momentos da vida financeira do Brasil, após 20 anos do regime militar o presidente Sarney assume e tenta inovar. Em fevereiro de 1986 o então presidente José Sarney lança o plano Cruzado, em seguida autoriza o seu ministro da fazenda Dilson Funaro a colocar o plano em prática com o propósito de conter a alta da inflação.
Ao assumir o governo em 1990 o então presidente Fernando Collor anuncia um novo pacote econômico, era o plano econômico Collor 1 comandado pela ministra Zelia Cardoso. No plano de Collor até as poupanças foram atingidas, com o chamado congelamento e tudo isso gerou imensa insatisfação. Assim como os Cruzados de Sarney, nenhum dos planos de Collor deu certo.
Com o afastamento de Collor quem assume a presidência da República foi o vice, Itamar Franco e aí vem novo plano econômico para o povo Brasileiro. Com Fernando Henrique Cardoso no ministério da Fazenda, o governo de Itamar anuncia o plano Real. Até hoje vem salvando o País da inflação, devolvendo aos trabalhadores confiança no poder de compra do salário.
O plano Real deu tão certo que colocou o desconhecido Fernando Henrique no radar na disputa pela Presidência da República em 1994, liderando grande aliança de partidos políticos terminou sendo eleito graças ao efeito do plano Real. Agora vem o pacotaço do Lula e do ministro Fernando Haddad, isso pode ter a ver com as eleições de 2026.
Lembrando que em 2010 o então presidente Lula lançou o programa Minha Casa Minha Vida, com isso deu visibilidade nacional a então ministra Dilma Rousseff. A partir daí foi fácil encontrar quem defendesse a ungida de Lula, sendo eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Lula pode está seguindo a mesma receita, para fazer de Haddad seu candidato em 2026.