Blog do Didi Galvão
A cidade de Serrita, no sertão pernambucano, tem enfrentado uma série de problemas decorrentes da má gestão municipal, refletindo diretamente na qualidade de vida dos seus cidadãos e na operacionalidade dos espaços públicos. Recentemente, dois casos emblemáticos evidenciaram a negligência da administração local: o corte de energia na Praça São Pedro e o descobrimento de um “gato” no estádio municipal.
A São Pedro, um dos poucos locais de convivência e lazer da cidade, ficou às escuras devido ao corte realizado pela Neo Energia. O motivo? A prefeitura não efetuou o pagamento devido à empresa prestadora de serviços de energia elétrica. Esse incidente não apenas comprometeu o uso adequado do espaço público, essencial para o bem-estar dos moradores, mas também levantou sérias questões sobre a capacidade administrativa e o compromisso da gestão municipal em manter os serviços básicos em funcionamento.
Além da praça, o estádio municipal também enfrentou problemas sérios. Descobriu-se que havia uma ligação irregular de energia elétrica, conhecida como “gato”. Como resultado, a companhia responsável pelo fornecimento de energia tomou a medida necessária de desligamento, o que impactou diretamente nas atividades esportivas e de lazer que normalmente ocorrem no local. Esse tipo de prática ilegal não apenas coloca em risco a segurança elétrica, mas também representa um desperdício de recursos públicos, já que o custo da energia não é devidamente pago.
Esses incidentes refletem uma gestão municipal que parece estar desconectada das necessidades básicas da população. A falta de planejamento financeiro adequado e de uma gestão transparente e responsável compromete não apenas a infraestrutura urbana, mas também a confiança dos cidadãos nos seus representantes políticos. Em um contexto em que os serviços públicos são essenciais para garantir uma qualidade de vida mínima, a ineficiência e a irresponsabilidade administrativa são inaceitáveis.
Diante disso, urge que medidas sejam tomadas para corrigir essas falhas e garantir que situações semelhantes.
Fonte: Sertão Central
