“Brasil estará na final da Copa, podem me cobrar”. Esta declaração foi dada pelo técnico Dorival Júnior, às vésperas do confronto desta terça-feira (10), contra o Paraguai, em Assunção, pelas Eliminatórias Sul-Americanas.
Se a Seleção, de fato, estará na decisão do Mundial em 2026, ainda não sabemos. No entanto, o que fica claro, é que ainda há muito trabalho a ser feito. Em duelo válido pela 8ª rodada da competição continental, o time verde-amarelo perdeu para os paraguaios, por 1×0, no Defensores del Chaco.
O resultado fez o Brasil cair para a quinta colocação, estacionando nos dez pontos. Com um ponto a menos, o Paraguai chegou à sétima posição.
A Seleção Brasileira volta a se reunir para mais dois jogos das Eliminatórias em outubro. No dia 10, visita o Chile, em Santiago, pela 9ª rodada. Cinco dias depois, recebe o Peru, no Mané Garrincha, em Brasília.
Se a vitória contra o Equador mascarou uma fraca atuação da Seleção Brasileira, o primeiro tempo diante dos paraguaios escancarou o quanto a equipe dirigida por Dorival Júnior é pobre de ideias.
Com um “pé de obra” mais qualificado que o do adversário, o Brasil até chegou a controlar o confronto nos minutos iniciais. Ficava com a bola no pé, mas sem criatividade e previsível pouco incomodava a retranca de Gustavo Alfaro.
Um chute, um gol
O Paraguai, por sua vez, não precisou de muito para fazer a festa dos 35 mil torcedores presentes no Defensores sel Chaco. E foi na primeira investida, aos 19 minutos. Após cruzamento da esquerda, Gabriel Magalhães afastou de cabeça para a entrada da área.
Diego Gómez errou o primeiro domínio, mas na sequência limpou a marcação de Bruno Guimarães e chutou de trivela. A bola acertou o poste direito de Alisson e morreu no fundo do barbante. Foi apenas o segundo gol paraguaio nesta edição das Eliminatórias.
A resposta e única boa chegada da Seleção aconteceu logo em seguida ao gol sofrido. Aos 23 minutos, Endrick recebeu pela direita e invertou para Vinícius Júnior.
Em rara boa jogada do camisa 7, ele ganhou da marcação e rolou para trás. Livre, Guilherme Arana chutou forte rasteiro e viu o companheiro de Atlético-MG, Junior Alonso, salvar o Paraguai em cima da linha.
Com direito a “olé”
Ciente da atuação abaixo da crítica, Dorival Júnior voltou para o segundo tempo com Luiz Henrique e João Pedro nas vagas de Bruno Guimarães e Endrick, respectivamente. Logo na primeira participação do atacante do Brighton, ele serviu Rodrygo, que chutou para fora.
Em seguida, o atleta do Botafogo cruzou e João Pedro cabeceou para fora. Vinícius Júnior, em tentativa de fora da área, parou no goleiro Gatito Fernández.
Bem postado na zaga, o Paraguai saía apenas nos erros do Brasil e chegou a tirar o grito de “olé” do torcedor em duas oportunidades na etapa final, enquanto envolvia a equipe pentacampeã mundial com boa troca de passes no campo ofensivo.
Fonte FolhaPE