Amanda Almeida, mãe de Ravi Lucca, procurou o Blog do Didi Galvão para agradecer publicamente, a professora Edjane Lacerda, que fez toda a diferença durante este ano letivo na vida do seu filho, Ravi.
“Ravi é autista e, no início do ano, era classificado como nível 3 de suporte. Ao final deste ano letivo, para a glória de Deus, sua neuropediatra informou que ele agora se encontra no nível 2 de suporte, o que representa um avanço enorme em seu desenvolvimento. Essa conquista não aconteceu por acaso, começou desde o primeiro dia em que a professora Edjane Lacerda entrou em sua vida escolar.
Antes, Ravi não conhecia o que era um ambiente escolar, ia para a escola apenas para ficar sentado em um colchão, sem interação, sem participação. Em poucas semanas, a professora Edjane conseguiu algo que parecia impossível: Ravi passou a sentar-se em uma cadeira, entendendo que ali era um espaço de aprendizado.
Ele não conhecia números nem letras. Hoje, graças ao trabalho, à paciência e ao carinho da professora, Ravi já reconhece letras do alfabeto, números, cores e formas geométricas. Mais do que isso: ele aprendeu a interagir.
Por meio de estratégias simples e humanas — como a “sexta do brinquedo para compartilhar” — Ravi começou a dividir brinquedos, a interagir com os colegas, a participar das atividades e a se sentir parte do grupo. Algo que vai muito além do conteúdo pedagógico: é desenvolvimento social, emocional e humano.
Por isso, deixo aqui meu profundo agradecimento a Deus e à professora Edjane, que cuidou do meu filho — e das demais crianças — com amor, empatia, dedicação e responsabilidade. Ela mostrou, na prática, que inclusão não pode ser apenas um termo bonito no papel. Inclusão precisa ser vivida, aplicada e feita acontecer todos os dias. E foi exatamente isso que ela fez.”
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