Por onde andam os defensores de Alexandre de Moraes?

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ganhou apoio de colegas da corte e de governistas no embate político contra aliados do ex-presidente Bolsonaro. A narrativa de tentativa de golpe deu ao ministro poderes para decidir sobre temas importantes, ao ponto de ordenar operação contra o renomado pastor evangélico Silas Malafaia.

Moraes partiu para o confronto com parlamentares, determinou prisão e cassação de mandatos de deputados. Fez tudo que era possível com o propósito de atingir os chamados bolsonaristas, tanto que foi alvo de sanção presidencial dos Estados Unidos da América. Mesmo sob o efeito da Lei ‘Magnitsky’, Moraes não voltou atrás de nenhuma de suas decisões.

Em todos os momentos, ministros do STF e integrantes do governo Lula manifestaram apoio a Alexandre de Moraes. Recentemente, em evento no SBT, o presidente Lula (PT) comemorou a retirada das sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes. Ali foi feita uma declaração clara e inequívoca de que Lula está com Moraes.

Agora o ministro tenta se explicar sobre reuniões com o presidente do Banco Central (BC); segundo Moraes, em todas as reuniões foram tratados “exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida Lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito“.

A situação do ministro se complica a cada nova revelação. Senadores apresentaram pedido inédito de impeachment de Alexandre de Moraes, tendo por base a atuação do ministro do STF, que teria defendido o Banco Master junto ao Banco Central. Os parlamentares de oposição também articulam um pedido de CPI sobre o caso.

Coincidentemente, Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, assinou um contrato de incríveis R$ 129 milhões de reais com o Banco Master. O acordo previa que o escritório recebesse uma remuneração mensal de R$ 3,6 milhões durante três anos, de 2024 a 2027.

O contrato, revelado pelo jornal O Globo, previa que o escritório da família atuasse na defesa do banco em casos envolvendo o Banco Central, a Receita Federal, Congresso e nas seguintes instâncias:

  • Ministério Público;
  • Polícia Judiciária;
  • Poder Judiciário (Polícia Federal);
  • Executivo (Banco Central, Receita Federal, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Conselho Administrativo de Defesa Econômica);
  • Legislativo, com o acompanhamento de projetos de interesse do banco.

Numa Nação onde a Justiça é verdadeiramente cega, séria e ética, um caso como esse seria tratado com bastante rigor, não precisa ser um gênio para ligar esses pontos, o Ministro do STF conversa com o Presidente do BC, que decretou a liquidação extrajudicial do Master, esse que é defendido por sua esposa, e ele afirma categoricamente que o assunto foi outro, um tanto estranho.

Como se diz no Nordeste, tem caroço nesse angu!

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