Proteção como prioridade: Petrolina avança no atendimento seguro e integrado à infância

Petrolina sediou, nesta segunda-feira (17), a 11ª Reunião Ordinária do Comitê de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e Proteção Social de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência. O encontro, realizado no auditório da Faculdade de Petrolina (Facape), reuniu instituições que compõem a rede municipal de atendimento e defesa de direitos, reafirmando o compromisso coletivo com a proteção integral da infância e adolescência.

O assunto central da reunião foi a construção do Diagnóstico Municipal, etapa essencial para mapear demandas, fluxos, serviços e possíveis lacunas da rede, contribuindo para o fortalecimento dos atendimentos e das políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência. Também foram discutidos os próximos passos para o aprimoramento da implementação da Lei da Escuta Protegida (Lei nº 13.431/2017), além da definição das ações prioritárias que nortearão as intervenções do Comitê no próximo ciclo.

Participaram representantes do Sistema de Justiça, Assistência Social, Saúde, Educação, e sociedade civil, evidenciando a importância do diálogo intersetorial, da corresponsabilidade e da construção de processos integrados. A atuação conjunta visa assegurar que crianças e adolescentes sejam atendidos de forma humanizada, segura, especializada e livre de qualquer forma de revitimização.

Foram apresentadas as três etapas fundamentais para o avanço da Escuta Especializada em Petrolina: elaboração do diagnóstico, definição de fluxo integrado e construção do protocolo unificado. O grupo também revisitou ações já executadas e alinhou metas estratégicas, garantindo continuidade, responsabilidade e monitoramento dos resultados. A 11ª reunião reforçou a importância de fortalecer a rede municipal de cuidado e proteção, consolidando práticas que assegurem dignidade, acolhimento e garantia de direitos às crianças e adolescentes que vivenciam ou testemunham situações de violência. Petrolina segue unindo esforços técnicos, institucionais e humanos para construir um território mais seguro, acolhedor e protetivo.