As especulações sobre o futuro político de Marília Arraes

O sobrenome em si já conta como peso político significativo em favor de qualquer candidato, principalmente quando quem tem o Arraes no nome tem ainda apoio popular. Assim é Marília Arraes desde as eleições de 2014, a mesma se rebelou contra o primo e preferiu manter apoio ao PT. Naquela eleição Marília era apenas vereadora do Recife, disse não as pretensões de Eduardo Campos na corrida presidencial e ficou com Dilma Rousseff.

Em 2018 Marília ganhou o Estado na condição de pré-candidata ao Governo de Pernambuco pelo PT, a legenda disse não preferindo apoiar a reeleição de Paulo Câmara (PSB). Naquele ano Marília saiu do pleito com a segunda maior votação para a Câmara Federal, perdendo apenas para o primo João Campos, que voltou a derrotá-la em 2020 na disputa pela Prefeitura do Recife. Em 2022 Marília chega forte na disputa pelo Governo, perdeu para Raquel Lyra no segundo turno.

Marília se tornou um dos principais nomes da política no Estado de Pernambuco e ganhou musculatura nacional, vista como nome forte na legenda de Paulinho da Força, sendo ungida por ele para disputar vaga no Senado Federal. Todos os levantamentos até então realizados apontam liderança da neta de Miguel Arraes, colocando a mesma no centro das atenções e desejada pelos postulantes ao cargo de Governador de Pernambuco.

Na provável lista de João Campos para a majoritária não cabe Marília, isso porque ela é prima do filho de Eduardo Campos. Já na lista até então sem preferências de Raquel Lyra, tem gente apostando todas as fichas que Marília vai fazer parte. A não ser que Marília abra mão da disputa por uma vaga de Senadora, aí a mesma vai rever a possibilidade de disputar o retorno a Câmara Federal e colocar sua irmã, Maria Arraes, pleiteando uma vaga na Alepe.

Notícias recentes em veículos de comunicações do Estado, tem especulado a ida de Marília Arraes para o grupo político de Raquel Lyra. Marília não fez nenhum pronunciamento tratando do tema, para alguns aliados da ex-deputada o silêncio dela soa como estranho. Uma fonte lembrou que se a neta de Miguel Arraes deseja levar adiante o projeto para chegar ao Senado, ela vai ter quer tratar de alianças e Raquel é uma boa opção para suas pretensões.

Quanto a esse negócio de adversária na eleição passada, nossa fonte lembrou que Jarbas Vasconcelos foi o único que derrotou Miguel Arraes. Manteve o distanciamento com Eduardo por 20 anos, se tornando aliado em 2012 para eleger Geraldo Júlio prefeito do Recife. Assim foi em 2014 e 2018 com Paulo Câmara e 2022 com Danilo Cabral, nosso amigo lembra que não há vaga para inimigos na política e sim para adversários. Contrários hoje, a favor amanhã.

Nosso consultor político disse que não ver nada de estranho e nem de anormal em uma possível aliança entre a governadora Raquel Lyra e a ex-deputada federal Marília Arraes, ele lembra que o eleitor tem sabedoria suficiente para diferenciar essa situação e fazer escolha com inteligência visando o que é melhor para ele e sua comunidade. Lembrando ainda a eleição de Lula com Geraldo Alckmin sendo seu vice, apenas adversários no passado.

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