O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), consegue com muita maestria apoio de um poder e consequentemente a divisão do outro. Assim está Brasília desde o 1º de janeiro de 2023 quando Lula assumiu a presidência da República para o 3º mandato, o governo consegue levar adiante todos os planos mesmo que algum parlamentar se posicione contrário.
Com experiencia de quem disputou 6 eleições presidenciais e venceu a metade delas, Lula sabe que é melhor contar com um STF que ele e o PT formou do que com um Congresso Nacional imprevisível. Enquanto câmara e senado disputam sobre temas como anistia, STF e governo comungam do pensamento de que a ideia não pode ser levada adiante.
Visivelmente o Congresso Nacional está dividido, Hugo Motta prioriza temas na câmara e Davi Alcolumbre derruba no senado. Essa queda de braço entre os chefes da câmara e do senado interessa diretamente aos chefes dos outros 2 poderes, tanto governo quanto STF vão tirar proveito em futuras decisões por conta do embate de Davi com Motta.
Lembrando ainda que o STF tem agora como presidente o mais petista de os todos os ministros, o que vai dificultar ainda mais avanços de pautas no Congresso que não seja de interesse do governo. Davi presidente do senado já mostrou que em defesa do governo é um gigante, assim como é um bom aliado do STF (Supremo Tribunal Federal).
Expectativa quanto a forma que Edson Fachin vai comandar a Suprema Corte, lembrando que o magistrado não é muito de falar e sim de tomar decisões. Fachin foi indicado por Dilma Rouseff, o mesmo assumiu a vaga deixada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa. Fachin fica na presidência do STF pelos próximos 2 anos, seu vice é o ministro Alexandre de Moraes.