Blog do Didi Galvão
Em 2013, a vida de uma jovem mãe foi brutalmente interrompida de forma covarde. Yana Luiza de Moura Andrade, então com 30 anos, foi assassinada dentro do apartamento da sogra, em um crime que chocou e devastou sua família. O autor do crime, segundo as investigações e acusações, foi Dário Ângelo Lucas da Silva, ex-capitão da Polícia Militar e marido da vítima à época.
Apesar da gravidade do caso e da dor causada, o acusado permaneceu impune durante todos esses anos. Yana Luiza era mãe de dois filhos pequenos frutos de um casamento anterior que estavam presentes no local do crime, embora não tenham presenciado diretamente o assassinato. A cena do crime foi o apartamento da mãe do acusado, e o impacto psicológico sobre os filhos da vítima é imensurável.
Yana Luiza era filha única de Francisca Rozeane Alves de Moura, e sua morte abriu uma ferida profunda em toda a família. Descrita como uma mulher linda, humana, de coração gigante e repleta de sonhos, Yana Luiza foi silenciada de forma cruel, deixando seus filhos e familiares sem respostas e sem justiça por mais de uma década.
No próximo dia 12 de junho de 2025, acontecerá o júri que pode finalmente levar à responsabilização do acusado e dar início ao processo de cura para uma família que nunca desistiu de lutar. A data marca um momento decisivo para a realização da justiça tão esperada por todos que amavam Yana Luiza.
Este não é apenas um pedido por justiça individual, mas um apelo para que crimes contra mulheres não sejam esquecidos, ignorados ou tratados com indiferença. Que o caso de Yana Luiza sirva como um símbolo da luta contra a impunidade e da necessidade de proteger, verdadeiramente, todas as mulheres da violência doméstica.
A família pede à sociedade, à imprensa e às autoridades que estejam atentos, que se solidarizem e que ajudem a dar visibilidade a este caso. A justiça por Yana Luiza é uma dívida há muito tempo pendente.
