Considerado um dos líderes do PCC, Tuta foi preso na Bolívia nesse sábado e entregue às autoridades brasileiras neste domingo
Considerado um dos chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, chegou ao Brasil neste domingo (18/5) e ficará na Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA), presídio de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal (SPF).
O líder da facção criminosa foi preso no sábado (17/5) na Bolívia, onde estava foragido, e chegou à Capital Federal num avião da PF.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tuta foi expulso da Bolívia pelas autoridades ainda neste domingo. Ele foi entregue à Polícia Federal (PF) na cidade fronteiriça de Corumbá, e, Mato Grosso do Sul.
A permanência em um presídio de segurança máxima, de acordo com a pasta, tem como objetivo “isolar lideranças criminosas e presos de alta periculosidade”.
O Ministério de Relações Exteriores também participou da ação para trazer o chefão do PCC de volta ao Brasil para cumprimento de pena. Segundo a Justiça, participaram da operação 50 integrantes da PF. Fazem parte desse grupo 12 operadores do Comando de Operações Táticas (COT). A escolta até a Penitenciária Federal em Brasília contou com 18 homens da Polícia Penal Federal, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.
Tuta foi condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ele constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020. Ele foi preso em Santa Cruz de La Sierra ao apresentar documentos falsos para renovar o registro de estrangeiro no país vizinho. A autoridade boliviana constatou a farsa e contatou um oficial da PF na cidade.