O líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), protocolou na segunda-feira (5) uma representação na PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), por declarações controversas.
O petista disse, em um evento oficial no município de João Dourado (BA), na sexta-feira (2), que “botaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus eleitores em uma retroescavadeira e levaria para a vala”.
O congressista definiu o acontecimento como crime de incitação ao homicídio e ameaça grave à integridade física de adversários. “O discurso do governador da Bahia expõe a contradição do PT: embora pregue paz e amor, incita o assassinato de opositores, subverte a democracia e defende a punição arbitrária de apoiadores de Bolsonaro”, declarou Marinho.
O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) também acionou a PGR contra Jerônimo Rodrigues. Otoni de Paula diz que as falas de Jerônimo ultrapassam os limites da liberdade de expressão e ingressam no campo penal.
“A permanência da gravação na internet e sua contínua reprodução por diversos canais evidencia a gravidade e o alcance da declaração”, afirmou.
Além de Otoni, o deputado estadual Diego Castro (PL) protocolou uma representação no STF (Supremo Tribunal Federal), alegando que Jerônimo tem usado seu cargo para fazer campanha permanente contra figuras públicas de direita.
“Jerônimo Rodrigues tem usado seu cargo institucional para fazer campanha permanente contra figuras públicas de direita, especialmente o ex-presidente Bolsonaro. Isso fere o princípio da impessoalidade na administração pública e se aproxima perigosamente da prática de abuso de autoridade”, declarou Diego na denúncia.