Alguns municípios do Sertão de Pernambuco fizeram escolhas de gestores que corresponderam com suas expectativas, outros não tiveram a mesma sorte e amargaram administrações que ficaram na história por serem tão ruins. Tiveram prefeitos que não conseguiram renovar o mandato, outros não tiveram nem coragem de tentar. Também teve os que foram diferentes e obtiveram o reconhecimento da população, 4 anos depois colocaram o mandato para o julgamento popular e foram aprovados.
No município de Petrolina o maior colégio eleitoral do Sertão, Miguel Coelho foi eleito em 2016 com 38,80% dos votos. Com 4 anos de gestão altamente exitosa, o jovem gestor foi reeleito em 2020 com 76,19% dos votos. Em Serra Talhada Luciano Duque foi reeleito em 2016, seu grande desafio seria fazer o sucessor. Ele fez mais que isso, fez de Márcia Conrado a primeira mulher a ser eleita prefeita na ‘Terra de Lampião’. Assim foi João Bosco em Granito; Dr. Rafael em Afranio e Romonilson Mariano em São José do Belmonte.
Em 2016 muitos candidatos se apresentaram como verdadeiros exemplos de gestores, aquela pessoa que a população olha e diz “é desse que estamos precisando”. Foi assim em Cabrobó, Belém do São Francisco, Floresta, Salgueiro, Serrita, Cedro, Bodocó e Parnamirim. Os candidatos a prefeito em 2016 de todos esses municípios, era mais que a esperança, e sim um verdadeiro modelo. No entanto, se transformaram numa verdadeira decepção, deixando muito a desejar e uma população frustrada.
Em Cabrobó Marcilio Cavalcanti se apresentou como o gestor do invejável currículo, ficou só no currículo e nem se quer tentou a reeleição em 2020. Salgueiro tentou com Clebel Cordeiro, ele queria a reeleição e foi derrotado por seu antecessor. Na terra dos primeiros bonecos gigantes do Brasil, o professor Licínio não aprendeu nada de gestão e não tentou a reeleição de prefeito de Belém do São Francisco. Outra grande decepção foi em Parnamirim, Tácio Pontes era a jovialidade chegando para inovar. A gestão dele foi tão pífia que ele foi rifado pelos próprios aliados, o ex-prefeito apareceu para manter o grupo no poder.
Outras decepções aconteceram em Cedro, Serrita e Bodocó. Na capital do milho Antônio Leite foi candidato em 2012, perdeu e tentou novamente em 2016. O povo acreditou e depois se arrependeu tanto que ele não foi candidato à reeleição, sua gestão ficou marcada pelos escândalos e até Polícia Federal teve por lá. Lá pras bandas da terra dos poetas o jovem Tulio Alves foi eleito e teve a gestão reprovada 4 anos depois, ele até que gostaria de permanecer à frente da prefeitura. Enquanto isso na capital mundial do vaqueiro, Erivaldo Oliveira não tentou a reeleição e seu candidato perdeu.
Pois bem; 2016 foi o ano eleitoral da pior safra de prefeitos no sertão pernambucano, muitos gestores que se apresentaram com bons currículos e decepcionaram. Foi o que aconteceu em Cabrobó com Marcílio Cavalcanti, Belém do São Francisco com Licínio Lustosa, Salgueiro com Clebel Cordeiro, Floresta com Ricardo Ferraz, Serrita com Erivaldo Oliveira, Cedro com Antônio Leite, Parnamirim com Tacio Pontes e Bodocó com Tulio Alves. Como dito na reportagem, alguns até que tentaram a reeleição e foram derrotados. Outros nem se quer tentaram a reeleição, na verdade não tiveram a mesma coragem.