Além das datas comemorativas, o fim de ano também trouxe melhora nas cotações de ambas as variedades de manga. Em Petrolina/Juazeiro (PE/BA), a palmer foi negociada a uma média de R$ 0,80/kg, alta de 61% frente à semana passada, e a tommy, de R$ 1,39/kg, incremento de 5% na mesma comparação. De acordo com colaboradores do Hortifrúti/Cepea, a redução no volume disponível da fruta foi o principal fator para o reajuste no preço, sobretudo para a tommy, cenário que já havia sendo observado nas últimas semanas nas principais regiões produtoras.
Já em Monte Alto/Taquaritinga (SP), também houve uma reação positiva nos preços da tommy, embora em menor nível comparado às regiões do semiárido. De fato, na praça paulista, por mais que calibre e qualidade das frutas esteja abaixo do esperado frente dificuldades no período de desenvolvimento e maiores focos de bacteriose, a tommy registrou alta de 41%, sendo comercializada a R$1,44/kg, enquanto a palmer foi cotada à R$0,94/kg, queda de 5% no mesmo comparativo.
Apesar da alta, as dificuldades no comércio da fruta, como reflexo da procura enfraquecida e oferta contrastante em outras regiões, têm impedido melhores cenários para a safra paulista. À medida em que entramos no ano de 2025, a oferta deve seguir mais restrita para a tommy em SP e, a palmer, principalmente no semiárido. Já em São Paulo, as perspectivas são de aumento no volume sendo comercializado em palmer, com a safra do estado devendo se estender até meados de fevereiro.
Fonte: hfbrasil.org.br