A expectativa é que novas eleições sejam convocadas em Goiânia, conforme determina a legislação eleitoral
A ação que tornou inelegível o governador Ronaldo Caiado por oito anos aprofundou o racha na direita em Goiás. Movida por Fred Rodrigues, candidato derrotado do PL à Prefeitura da capital e apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a medida acatada pela juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, vem no momento em que Caiado ensaia uma pré-candidatura à Presidência da República, em 2026.
Para Victor Hugo dos Santos Pereira — advogado responsável pela ação contra Caiado, Mabel e a vice-prefeita eleita Cláudia Lira —, a expectativa é que novas eleições sejam convocadas em Goiânia, conforme determina a legislação eleitoral. Ele acredita que o Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-GO) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão confirmar a decisão liminar da juíza.
Caso isso aconteça, assumirá interinamente o comando da Prefeitura de Goiânia o presidente da Câmara de Vereadores, Romário Policarpo (PRD).
Dyogo Crossara, que representa Mabel, considera que a ação impetrada pela chapa derrotada para já no TRE-GO. Segundo ele, não houve abuso de poder político no encontro promovido por Caiado no Palácio das Esmeraldas — o evento, segundo ele, foi voltado exclusivamente para vereadores aliados de Mabel e do governador.
Apesar do impasse, a diplomação de Mabel e da vice será quinta-feira, às 10h — a posse é 1º de janeiro.
Informações Correio Braziliense