Miguel Coelho foi reeleito prefeito de Petrolina em 2020 com o proposito de disputar o governo do estado de Pernambuco no pleito eleitoral de 2022 e foi para a luta saindo do pleito com expressiva votação, suas pretensões foram além do esperado uma vez que o mesmo saiu do sertão e terminou a eleição entre os 5 mais votados com pouca diferença de votos de um para o outro.
Após o pleito de 2022 e sem abertura politica com o governo de Raquel Lyra, Miguel foi para João Campos e construíram uma aliança pensando no futuro. Como parte do acordo Antonio Coelho que é irmão de Miguel e deputado estadual em Pernambuco, assumiu secretaria na prefeitura do Recife. A aliança foi selada e agora resta saber, qual o papel de cada um deles em 2026.
Segundo se comenta nos bastidores da politica pernambucana, a chapa majoritária da Frente Popular para enfrentar Raquel Lyra em 2026 será formada com João Campos (PSB) candidato a governador, Miguel Coelho (União Brasil) e Silvio Costa Filho (Republicanos), ambos sairão candidatos ao senado da República. Ficando a vaga de vice, que poderá ser de Marilia ou do PT.
Para Miguel garantir vaga na majoritária liderada por João Campos em 2026, vai ter que mostrar potencial de votos já nas eleições municipais deste ano. Principalmente tendo como obrigatoriedade vencer com Simão Durando em Petrolina, ainda trabalhar para sair fortalecido em todo sertão do estado logo a partir de municípios chaves como Araripina (Araripe) e Salgueiro (Central).
Uma derrota do prefeito Simão Durando em Petrolina, significa prejuízos eleitorais incalculáveis do grupo politico de Miguel Coelho. Simão não sendo reeleito, até o ex-senador Fernando Bezerra vai ter que repensar a decisão de sair da vida pública. Ou seja, a responsabilidade de Simão é bem maior do que ele pensa, está em jogo sua reeleição e o futuro politico de toda família de FBC.