Aos brasileiros de bom senso e a todos que verdadeiramente amam essa Nação, cabe analisar o momento com prudência, deixando de lado suas paixões política e suas convicções ideológicas. Perceber que bem maior que qualquer cidadão ou partido político é o Brasil, aprender a defender com amor a bandeira de seu País e não de seu partido político.
É importante ressaltar que o papel do STF é fazer com que se cumpra a Constituição da República Federativa do Brasil, não se envolver em questões políticas e nem tomar partido em favor de quem quer que seja. Posicionamentos no campo político dos ministros do STF, leva brasileiros a gerar expectativas em relação ao lado que está o ministro.
Em caso recente o governo sofreu uma derrota no Congresso Nacional, quando o Senado em votação simbólica, aprovou o projeto que derruba o decreto do Executivo sobre o aumento do IOF, o Ministro do STF Alexandre de Moraes, decidiu numa canetada preservar quase integralmente o decreto do governo federal que elevou as alíquotas do IOF.
Isso foi o suficiente para criar uma “guerra virtual” entre os brasileiros, que ao invés de pensar primeiramente no impacto na economia nacional, abraçaram seu lado político e foi iniciada a batalha entre ricos e pobres. O brasileiro adota um partido político como se ele fosse soberano, mas esquecem que soberano é o Brasil, que ao longo de sua história teve homens e mulheres que lutaram em favor da coletividade, abrindo mão de narrativas.
Brasileiros de todas as regiões do País, com posições políticas em favor de Lula ou Bolsonaro, não pode exagerar nesse confronto de ideias, pois quem sai perdendo é o Brasil. Se o Brasil perde, perde todos. Você pode torcer por esse, ou aquele político de sua preferência. No entanto, o que você não pode é torcer que alguém em favor de seu político faça algo contra o seu País.
As consequências por atos irresponsáveis de uma única pessoa se torna uma tragédia quando o coletivo é atingido, nesse caso o Brasil poderá amargar imensos prejuízos se o tarifaço de Trump for colocado em prática. O momento requer cautela e é de busca pelo diálogo, não de medidas para testar a capacidade de poder de uma pessoa ou de um órgão.