Pesquisa AtlasIntel aponta queda na aprovação de Lula; evangélicos são grupo mais descontente

Levantamento também mostra que brasileiros estão pessimistas impacto de Trump no país

Por Brasil de Fato

Um levantamento da AtlasIntel divulgado nesta terça-feira (11) mostra que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu entre dezembro e janeiro. No fim do 2024, a aprovação do desempenho de Lula estava em 47,8%. Em janeiro, esse número caiu para 45,9%. Já o índice de desaprovação subiu de 49,8% para 51,4%.

A aprovação pessoal de Lula é maior entre mulheres (53,5%), pessoas com ensino superior (53,8%) e pessoas com idade entre 45 e 59 anos (54,3%).

A religião é o fator que mais pesa na desaprovação de Lula: 80,1% dos evangélicos dizem estar insatisfeitos com o presidente. Todos os outros recortes religiosos – católicos, crentes sem religião, outra religião, agnósticos e ateus – dão a Lula aprovação maior que a desaprovação.

A avaliação do governo também caiu. No levantamento de dezembro, a avaliação de que a administração federal era ótima ou boa foi de 40,8%. Em janeiro, o número chegou a 37,8%. Já aqueles que acham que o governo tem um desempenho ruim ou péssimo subiu de 44,6% para 46,5%.

O governo Lula é mais bem avaliado nas áreas “direitos humanos e igualdade racial”, com 54% de ótimo ou bom; relações internacionais, com 47% de ótimo ou bom; e “políticas sociais e redução da pobreza”, com 45% de ótimo ou bom.

As piores avaliações aparecem nas áreas de “transportes, estradas e aeroportos”, com 51% de ruim e péssimo, e de “justiça e combate à corrupção” e “meio ambiente”, ambas com 50% de desaprovação.

Quando apenas a avaliação “péssima” é considerada, as piores áreas são “justiça e combate à corrupção”, com 45%, e “segurança pública”, com 44%.

Entre os acertos do governo Lula aparecem a retirada dos garimpeiros das reservas indígenas e ambientais e o Desenrola, com apoio de 72% das pessoas. A isenção de Imposto de Renda para pessoas com renda mensal abaixo de R$ 5 mil tem aprovação parecida, de 71%.

Os entrevistados apontaram como equívocos o imposto sobre compras de até 50 dólares em sites do exterior (70% de desaprovação) e a tentativa de fiscalização das transações via Pix de mais de R$ 5 mil (58% de desaprovação).

Pessimismo com Trump

O levantamento também mostrou qual a expectativa dos brasileiros em relação aos impactos da administração Trump no país. Os resultados mostram que 40% dos entrevistados no Brasil esperam resultados negativos em relação ao novo presidente estadunidense; 35% creem em impactos positivos e 25% não souberam responder.

A despeito do receio com Trump, a maioria dos brasileiros acredita que o governo deve buscar relações mais próximas com os Estados Unidos: 61% dos entrevistados acreditam que os países devem estreitar laços, enquanto 24% acham que esse não é o caminho. 15% não souberam responder.

Além disso, 45% dos brasileiros disseram estar preocupados com o impacto de possíveis políticas econômicas e tarifárias de Trump no país; 39% disseram não ter preocupação com o tema e 16% das pessoas não souberam responder. A pesquisa foi realizada antes da decisão da administração Trump de taxar as importações de aço em 25%.

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