Caminho das Águas começa com visita a Estação de Bombeamento do PISF, em Cabrobó

O ponto inicial do Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco (PISF) foi também o ponto de partida da comitiva do Caminho das Águas. O grande evento, que vai percorrer a trilha da Transposição do Rio São Francisco, teve início neste domingo (25), em Cabrobó (PE), na Estação de Bombeamento EBI-1.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou a estrutura que marca o início dos 260 km de extensão percorridos pelo Eixo Norte, responsável por levar água a 237 municípios em Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A obra beneficia 8,1 milhões de pessoas e foi iniciada em 2008, sendo concluída em 2015, durante o segundo governo Dilma Rousseff.

Pela tarde, o compromisso será em Terra Nova (PE), com uma visita técnica à Barragem de Serra do Livramento. A estrutura integra o PISF e garante abastecimento humano, irrigação agrícola e dessedentação animal, beneficiando principalmente os 9 mil habitantes do município.

O PISF

A maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil e da América Latina foi idealizada e iniciada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a meta de beneficiar 12 milhões de pessoas em 390 municípios e 294 comunidades rurais.

O projeto foi oficialmente lançado em junho de 2007, após décadas de debates sobre a necessidade de levar as águas do “Velho Chico” para regiões historicamente castigadas pela escassez de água. “A transposição do São Francisco é um projeto pessoal do presidente Lula, ele mesmo um migrante da seca”, lembra o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “De forma que a história do semiárido nordestino pode ser contada antes de Lula e depois de Lula”, diz Góes.

Canais com água captada do Rio São Francisco correm por 477 quilômetros sertão adentro e já irrigam lavouras, abastecem casas, açudes e reservatórios em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Além desses grandes canais do PISF, outros projetos de segurança hídrica — como adutoras, ramais e reservatórios — estão espalhados pelos sertões da Bahia, Alagoas, Piauí e Maranhão, formando o que o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) chama de Caminho das Águas. Somando estudos e projetos em andamento, são mais de 70 ações, todas elas inscritas no Novo PAC.

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