Fundada em 28 de setembro de 1982, a Bahia Pesca S/A comemora neste sábado seu 42º aniversário. Empresa de economia mista vinculada ao Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), a Bahia Pesca trabalha ininterruptamente desde o seu nascedouro com o fomento de toda a cadeia produtiva do pescado. Pescadores, marisqueiras, aquicultores, beneficiadores, distribuidores e consumidores vem sendo atendidos ao longo deste período com ações realizadas de forma sustentável e coordenada com outros órgãos e instituições.
“Nosso objetivo é consolidar o nome da Bahia Pesca como referência nacional no desenvolvimento sustentável das cadeias de pesca e aquicultura, sempre com foco no social”, define o presidente da empresa, Daniel Victória.
Para tanto, o gestor aponta o aumento significativo de projetos e eventos que vem sendo realizados ou apoiados pela Bahia Pesca ao longo dos últimos anos. Mais conhecida pela produção e distribuição de alevinos para piscicultores familiares, a empresa mantém outros 13 projetos em atividade, que vão desde os mais antigos como o Programa de Manejo do Caranguejo Uçá, o Puçá – que desde 2008 já repovoou os manguezais baianos com mais de 40 milhões de megalopas de caranguejo e 2 milhões de megalopas de guaimuns – aos mais recentes, como o Projeto Fênix, que promove a ressocialização de internos do sistema prisional do Estado, e cujo piloto vem sendo implantado em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) no Conjunto Penal de Feira de Santana.
Entre outras parcerias que a empresa desenvolve estão o Elas à Frente da Pesca – inclusão socioprodutiva feminina – em conjunto com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o Pesque PAD – cultivo de tilápia e camarão em composto salino proveniente de dessalinizadores implantados no semiárido pelo Programa Água Doce – com a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA), o curso de Engenharia de Aquicultura com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), além de eventos como a Semana do Pescado, realizada no início do mês com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Bahia Farm Show, em junho, sob a coordenação da SEAGRI, e a Origem Week Bahia, em março, com a Secretaria de Turismo (SETUR).
“Nós estamos seguindo as diretrizes do governador Jerônimo Rodrigues, que desde a sua posse estabeleceu como metas a resolutividade nas ações, a agilidade no combate à fome, na geração de empregos e na redução da desigualdade”, pontua Daniel Victória.
Com uma estrutura descentralizada, a Bahia Pesca está presente nos 27 territórios de identidade da Bahia, com uma sede administrativa e um terminal pesqueiro público em Salvador, um escritório regional e um terminal pesqueiro público em Ilhéus, uma fazenda de maricultura e um centro vocacional em Santo Amaro (Fazenda Oruabo / CVTT), seis estações de piscicultura em Camaçari (Joanes II), Cachoeira (Pedra do Cavalo), Cipó (Itapicuru), Boa Vista do Tupim (Paraguaçu), Santana (Porto Novo/Rio Corrente) e Jequié. A empresa possui ainda escritórios regionais em Paulo Afonso, Ibirataia e Eunápolis, três terminais pesqueiros continentais às margens do Rio São Francisco e contratos de assistência técnica e extensão rural (ATER) espalhados por várias regiões do Estado.
A Bahia Pesca foi responsável pela implantação da primeira piscicultura do nordeste, na Lagoa do Junco, em Paulo Afonso, projeto que também originou a primeira estação de beneficiamento de pescado certificada pelo SEI implantada numa área de preservação federal – a unidade de Xingozinho, que fica na área do Mona do São Francisco. Atualmente, a empresa vem atuando no sentido de preencher as lacunas das estatísticas oficiais com o Censo Estrutural da Piscicultura, que visa o mapeamento da atividade no Estado.
Trabalho semelhante vem sendo realizado pela empresa através dos Seminários Regionais para Planejamento das Política Públicas para a Pesca Artesanal (SERPESCA), e do Programa de Aprendizagem (PROA). O objetivo destas ações é atender às demandas do pescador artesanal, segmento em que a Bahia detém o terceiro maior contingente do país, com 115 mil profissionais.
Outros projetos desenvolvidos pela Bahia Pesca são o Bahia Ostra, Tá na Rede, Meu Viveiro, Serão Fértil, Camarão no Semiárido e Pescando Saber. “A meta da Bahia Pesca é transformar em realidade o vasto potencial hídrico de nosso território e a imensa capacidade criativa de nosso povo para fazer da Bahia o Estado da Pesca e da Aquicultura”, conclui o presidente da empresa, Daniel Victória.